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PS quer ouvir no Parlamento 31 entidades do setor financeiro

PS quer ouvir no Parlamento 31 entidades do setor financeiro

O Grupo Parlamentar do PS requereu a audição de 31 entidades financeiras na Comissão Parlamentar de Orçamento, “num momento em que o país se prepara para iniciar a recuperação económica”, disse João Paulo Correia.
PS quer ouvir no Parlamento 31 entidades do setor financeiro

“Como consequência da pandemia de Covid-19, o país está a enfrentar uma crise inesperada com dimensões ainda não calculadas. Colocam-se novas ameaças ao setor financeiro”, referiu o vice-presidente da bancada do PS.

Ora, numa altura em que Portugal está a iniciar a recuperação económica, “importa monitorizar o sistema e avaliar a resiliência do setor financeiro, melhorar a sua supervisão e a regulação, assim como reforçar a proteção dos clientes de produtos financeiros”, explicou.

Para o deputado do PS, “o papel do Parlamento no acompanhamento da atividade do setor financeiro tem sido decisivo na defesa do interesse público. Concluídas as audições, deverá ser elaborado um relatório final sobre a situação do setor financeiro”.

No final do processo, que se deverá realizar no prazo de três meses, o Grupo Parlamentar do PS quer que sejam ouvidas as “Parups, Participadas, Parvalorem, Praça do Marquês, Quinta dos Cónegos – Sociedade Imobiliária, Righthour, GNB Concessões, BES, Fundo de Recuperação de Créditos do BES, Oitante, BANIF Imobiliária, WIL – Projetos Turísticos e BANIF”.

Da lista constam também instituições bancárias como o “Efisa, Banco CTT, Banco BNI, EuroBic, Banco Montepio, Novo Banco, BPI, Santander Totta, Millennium BCP e CGD”.

Os deputados do PS pretendem chamar também ao Parlamento o “Fundo de Resolução, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Autoridade Nacional de Seguros e Fundos de Pensões, Banco de Portugal e Conselho Nacional de Supervisores Financeiros”, assim como a “Deco, Associação Portuguesa de Seguradores e Associação Portuguesa de Bancos”.