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PS quer melhor proteção social para advogados, solicitadores e agentes de execução

PS quer melhor proteção social para advogados, solicitadores e agentes de execução

“O Grupo Parlamentar do Partido Socialista apresenta um projeto para a criação de uma comissão que pondere a eventual integração da CPAS (Caixa de Previdência de Advogados e Solicitadores) no regime geral da Segurança Social, realizando uma auditoria ao seu funcionamento e avaliando modelos alternativos de proteção social”, informou a deputada Joana Sá Pereira, que defendeu a necessidade de haver uma maior proteção e segurança destes trabalhadores.

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Joana Sá Pereira

A deputada do PS lembrou que, na legislatura passada, os socialistas juntaram a sua voz “às milhares de vozes de advogados, solicitadores e agentes de execução”, iniciando um caminho de diálogo que agora deve ser retomado.

Durante a apresentação do projeto, Joana Sá Pereira frisou que “há cerca de 40 mil profissionais no nosso país que integram obrigatoriamente a Caixa de Previdência de Advogados e Solicitadores”, sendo esta a “única Caixa de Previdência que sobreviveu aos regimes paralelos à Segurança Social, construídos essencialmente no anterior regime, e que foram pensados para um contexto em que o exercício destas profissões era bastante distinto”.

“Passaram 76 anos desde a criação da CPAS e muito pouco o sistema se adaptou. A proletarização que se verifica nestas profissões – sobretudo nos mais jovens – exige uma resposta de proteção e segurança melhorada”, alertou a parlamentar.

Aqui, Joana Sá Pereira questionou se “alguém compreende que num Estado de Direito um profissional deixe de exercer a sua profissão por estar em tratamentos de quimioterapia e o seu sistema não lhe dê um único cêntimo durante esse período”.

Por isso, o Grupo Parlamentar do PS apresenta um projeto para a criação de uma Comissão que pondere a eventual integração da CPAS no regime geral da Segurança Social. “Para que esta Assembleia possa intervir fundamentadamente neste problema, entendemos que é útil e é sério que primeiro se desenvolvam algumas diligências necessárias”, apontou, dando o exemplo da “realização de uma auditoria tendo em vista o apuramento do património da CPAS e seus encargos, bem como as condições para o pagamento de pensões”.

“Este é um regime que não se coaduna com regras e princípios próprios de um moderno Estado Social. É um sistema que, tal como está, prejudica muitos e interessa a muito poucos”, salientou Joana Sá Pereira, que defendeu que estes milhares de profissionais precisam de um “sistema de proteção social digno do Estado de Direito em que vivemos”.

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