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PS quer esclarecimentos sobre demissão de Hernâni Dias e critica silêncio do primeiro-ministro

PS quer esclarecimentos sobre demissão de Hernâni Dias e critica silêncio do primeiro-ministro

A vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Marina Gonçalves defendeu hoje que tem de haver esclarecimentos sobre o caso que levou à demissão do ex-secretário de Estado Hernâni Dias e apontou os “dois pesos e duas medidas” de Luís Montenegro, que enquanto líder da oposição era “muito vocal a falar de peso político negativo”, e enquanto primeiro-ministro mantém-se em silêncio.

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Marina Goncalves comentou, em declarações à comunicação social, que a decisão de Hernâni Dias de se demitir do cargo de secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território torna “ainda mais urgente” a necessidade de haver esclarecimentos sobre o caso.

Por isso, o Grupo Parlamentar do PS aprovou um requerimento do Bloco de Esquerda, apresentado na Comissão de Poder Local e Coesão Territorial, para ouvir o ex-secretário de Estado. “Este requerimento versa sobre as recentes informações a que tivemos acesso da criação de duas empresas numa área que está diretamente ligada às competências do agora ex-secretário de Estado, mas sobretudo no momento em que discutíamos a lei dos solos”, explicou a dirigente socialista.

A vice-presidente da bancada do PS criticou, em seguida, a atitude do primeiro-ministro: “Torna-se evidente os dois pesos e duas medidas por parte do primeiro-ministro que, quando era líder da oposição, era muito vocal a falar de peso político negativo em qualquer situação, e agora mantém-se em silêncio”.

Para Marina Gonçalves, é “relevante perceber a mudança de atitude por parte do primeiro-ministro”.

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista aguardará para ouvir os esclarecimentos de Hernâni Dias e conhecer o nome de quem ocupará a pasta. “É preciso primeiro ouvir a pessoa em concreto antes de podermos avançar com qualquer outra informação ou outra diligência”, vincou Marina Gonçalves, reforçando que, ao contrário do que era a prática de Luís Montenegro na oposição, o PS “não está a tirar consequências” antes dos esclarecimentos.

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