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PS presente na manifestação “pela democracia e contra retóricas divisivas”

PS presente na manifestação “pela democracia e contra retóricas divisivas”

O Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, e a presidente da bancada socialista, Alexandra Leitão, alegaram, no passado sábado, a importância da defesa da democracia e do Estado de direito, e rejeitaram as tentativas de divisão da sociedade.

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Alexandra Leitão, que participou na manifestação denominada ‘Não nos encostem à parede’, convocada na sequência da operação policial de dia 19 de dezembro na rua do Benformoso, em Lisboa, explicou que o Partido Socialista quer passar a mensagem de que “não é uma manifestação contra ninguém”, mas sim na “defesa dos valores do Estado de direito”.

Em declarações à comunicação social, a presidente do Grupo Parlamentar do PS vincou que a polícia “não deve ser instrumentalizada por discursos” de divisão “que não fazem nada para resolver os problemas dos portugueses”.

“Rejeitamos retóricas divisivas e artificiais que servem apenas para o Governo tirar o foco daquilo que é importante, que é resolver os problemas dos portugueses”, disse.

De acordo com Alexandra Leitão, a polícia de proximidade, a videovigilância e a iluminação pública são formas corretas de combater a insegurança, e “não operações que não têm outra função se não desviar a atenção dos problemas”.

Portugueses estão do lado da liberdade e da segurança efetiva

Pedro Nuno Santos, que se encontrava em Braga, destacou “uma das maiores manifestações” que Lisboa já conheceu.

“Este dia mostra bem que os portugueses estão do lado da democracia, da liberdade, da segurança, mas da segurança efetiva, não é da de operações que são instrumentalizadas por governos ou por políticos”, sustentou.

À semelhança de Alexandra Leitão, também o Secretário-Geral do PS frisou que a manifestação de sábado “não é contra ninguém, não é uma manifestação contra a polícia, não é uma manifestação contra a segurança e as políticas de segurança”.

“Antes pelo contrário, é uma manifestação pelos valores do nosso país, da democracia, da liberdade, do Estado de direito e da união do povo português, contra todas as tentativas de instrumentalização da polícia, de instrumentalização das forças de segurança e todos os discursos que visam dividir a população”, sublinhou.

Pedro Nuno Santos acusou mesmo o Chega, o primeiro-ministro e o Governo de instrumentalizarem a polícia: “Nós vimos isso da parte do Governo, mas vimos obviamente também do líder da extrema-direita e isso é mau para os polícias serem usados e instrumentalizados pela extrema-direita. E o Governo e o primeiro-ministro cometeram também esse erro de instrumentalizar e de se apropriar dos resultados das forças de segurança”.

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