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PS pede mais humildade à oposição no reconhecimento dos bons resultados

PS pede mais humildade à oposição no reconhecimento dos bons resultados

“Sempre que o Governo tem bons resultados, sempre que o Governo tem políticas positivas para o país, a oposição agarra-se à política do medo, à política do caso”, criticou hoje a deputada socialista Catarina Marcelino, no Parlamento, durante o primeiro debate quinzenal do ano de 2018 com a presença do primeiro-ministro.

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Contribuir para um Portugal mais inclusivo

A parlamentar lamentou “profundamente” que os partidos de direita não tenham falado “do défice, do emprego, do crescimento económico” numa altura em que os “resultados do Governo são positivos, bons para o país, bons para as pessoas, ajudam ao bem-estar e à qualidade de vida dos portugueses e das portuguesas”.

Catarina Marcelino deixou várias críticas ao PSD e CDS, denunciando que lhes falta alguma “humildade”: “Gostava de ver mais humildade da oposição e que aceitasse e pudesse assumir tranquilamente que o Governo está a fazer o que deve ser feito, que o Governo está no caminho certo, que o défice é histórico, que o crescimento económico é o maior desde o início do século e que o desemprego desceu a níveis que não se viam desde 2004”.

A deputada do PS lembrou as reações dos dois partidos aos discursos de Natal do primeiro-ministro e de final de ano do Presidente da República, lamentando que, relativamente aos excelentes resultados do Governo, tenham falado “de incapacidade, falta de ambição” e que tenham sugerido que tudo o que aconteceu no país se tenha devido a “fatores externos”.

Catarina Marcelino apontou os resultados obtidos por este Executivo na descida do desemprego e na subida do emprego para demonstrar a sua ambição: “Estamos a falar de mais 147 mil postos de trabalho e menos 110 mil desempregados; estamos a falar não de números, mas de pessoas que têm mais oportunidades e mais qualidade de vida”.

Cooperação Estruturada Permanente

Já a deputada do PS Isabel Santos apontou duas prioridades nacionais relativamente à participação de Portugal na União Europeia: a conclusão da União Económica e Monetária, que é “um grande objetivo para todos nós”, e a preparação do Portugal 2030.

A socialista sublinhou também o “cenário que se tem vivido de grandes incertezas e instabilidade não só pelas tensões mundiais, mas também pelo surgimento de novos polos difusos de poder e até pelo abandono por um dos principais parceiros da União Europeia – os Estados Unidos da América – de alguns dos seus pilares tradicionais de política externa”. Assim, referiu, a União Europeia “decidiu dar um passo em frente rumo à Cooperação Estruturada Permanente”.

Isabel Santos defendeu que a resolução do Conselho de Ministros sobre o assunto “é clara” e “afasta de uma vez por todas o fantasma com que se tentou acenar do Exército único, da especialização das Forças Armadas, do abandono dos nossos compromissos na área NATO”. Para além disso, esclarece a deputada, “a Cooperação Estruturada prevê um desenvolvimento ao nível tecnológico, científico, industrial nesta área capaz de tornar a União Europeia mais autónoma”.