Intervindo no comício realizado na Alfândega do Porto, na presença do Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, da cabeça de lista, Marta Temido, e do candidato dos socialistas europeus à presidência da Comissão Europeia, Nicolas Schmit, Assis advertiu também que “hoje os principais inimigos da Europa não estão fora da Europa” e que este é, igualmente, um combate que se irá travar no dia 9 de junho.
“Estão aqui dentro da Europa e são eles próprios europeus”, afirmou, apontando o dedo à extrema-direita, que disse ser o grande inimigo nestas eleições. “E a melhor forma de derrotar a extrema-direita é votar na esquerda democrática, disso não tenho a mais pequena dúvida”, acrescentou.
O candidato socialista deixou ainda uma outra advertência, quanto ao cenário político que rodeia estas eleições, apontando à governação da AD, que acusou de pretender criar um ambiente favorável a uma crise política a curto prazo.
“Já todos percebemos que o atual Governo só tem um objetivo e só se move em função de uma preocupação: criar um ambiente favorável à eclosão de uma crise política a curto prazo, fazer-se de vítima e tentar ganhar a seguir umas eleições legislativas”, sustentou.
O número dois da lista socialista às europeias contrapôs que o PS tem sido, também aqui, irrepreensível na sua ação.
“As eleições europeias não são a segunda volta das legislativas, porque isso era desvalorizar a componente europeia destas eleições, mas era um bom sinal, no plano nacional, que o PS ganhasse estas eleições”, observou.
“Temos uma excelente equipa. O PS está unido. Vamos ganhar estas eleições e vamos dar um grande contributo para uma vitória dos socialistas e democratas europeus”, afirmou Francisco Assis.
Vitória do PS nas Europeias é também para Portugal
Já o presidente da Federação do Porto e autarca de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, a quem coube abrir o encontro, evidenciou a importância das eleições de dia 9, sublinhando que não são apenas para a Europa, mas também para Portugal.
“O povo do distrito do Porto vai dar comparência amanhã [domingo], no voto antecipado, e no próximo domingo, para dizermos que não somos apenas um país que gosta da Europa por causa PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] ou dos quadros comunitários. Nós acreditamos na Europa porque estamos envolvidos e participativos” no projeto europeu, concluiu.