“O ano de 2023 é um ano decisivo para o país porque é um ano em que, seguramente, teremos de estar, como estaremos, à altura das nossas responsabilidades. À altura de honrar os compromissos que estabelecemos com os eleitores, à altura de selar uma relação de confiança de acordo com o mandato que os portugueses atribuíram ao PS”, afirmou o ‘número dois’ da direção socialista.
Intervindo na abertura do XX Congresso Distrital do PS de Viana do Castelo, que consagrou a nova liderança de Vítor Paulo Pereira na Federação distrital socialista, João Torres referiu que o PS não escamoteia “vicissitudes”, nem esconde “falhas”, sabendo, contudo, estar sempre ao lado dos portugueses, “que enfrentam uma crise internacional, um contexto europeu e internacional de grande dificuldade”.
“Apesar dessas dificuldades, a verdade é que, ao longo dos 10 meses de Governo, temos cumprido o essencial”, disse o dirigente socialista, apontando como exemplos a atualização das pensões, o aumento de salários, o combate contra a pobreza, em particular a pobreza infantil, o reforço do Estado social, da saúde e da escola pública, e a progressiva gratuitidade das creches.
“Vamos continuar absolutamente focados em cumprir o nosso programa. Não vamos virar as costas num momento difícil. Temos razões para acreditar e confiar no futuro de Portugal, apesar de dificuldades que, insisto, não devemos negar e que advêm das frentes internacionais que nos colocam perante novas turbulências”, afirmou.
Na sua intervenção, João Torres destacou também a história do Partido Socialista, que este ano assinala 50 anos sobre a sua fundação, realçando, ao encontro deste legado, as “marcas da governação” dos últimos sete anos, com “um Secretário-Geral e primeiro-ministro que teve a coragem de virar a página da austeridade” e “a capacidade de combater uma pandemia”.
“O PS é um partido que não virará as costas nos momentos difíceis. Sabemos, em última análise, que o PS vai entregar aos portugueses um conjunto de resultados que desmentem, cabalmente, a narrativa da direita”, reforçou João Torres, apelando, neste sentido, “à militância, à participação e à grande mobilização de todos os socialistas”.