home

PS não permitirá que Segurança Social seja entregue a fundos privados

PS não permitirá que Segurança Social seja entregue a fundos privados

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Tiago Barbosa Ribeiro assegurou que “a crise da Segurança Social que o Governo quer dramatizar não existe” e denunciou a tentativa do executivo de Luís Montenegro de entregar a Segurança Social a privados.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

Tiago Barbosa Ribeiro vincou, durante o período das declarações políticas, na sessão parlamentar desta quarta-feira, que o direito à Segurança Social “não é negociável” e, por isso, o Partido Socialista não permitirá que “seja entregue a fundos privados”, até porque, nos últimos anos, o PS demonstrou que s sustentabilidade do sistema público de Segurança Social é real.

“Desde 2015, o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social cresceu de forma sólida”, salientou o dirigente socialista, recordando que, “com o PS, atingiu um valor histórico, reforçando a almofada financeira que garante o pagamento das pensões futuras”.

Ao mesmo tempo, com os governos do PS, “as pensões aumentaram todos os anos, havendo mesmo aumentos extraordinários das pensões mais baixas”, acrescentou.

Assim, fica provado “perante os dados – os factos e não as perceções – que a crise da Segurança Social que o Governo tanto quer dramatizar simplesmente não existe”, asseverou.

De acordo com Tiago Barbosa Ribeiro, “o que existe é uma estratégia política para lançar o medo e a dúvida, uma estratégia descarada para dar a ideia de que existem problemas para entregar o dinheiro e os descontos dos portugueses ao setor privado, ao mesmo tempo que se quer cortar nas suas reformas antecipadas”.

Governo quer criar um grupo de pressão dentro do Estado

O vice-presidente da bancada do PS assegurou que a estratégia para privatizar a Segurança Social “tem vários passos e começa com o anúncio do Governo sobre a constituição de um grupo de trabalho para estudar o futuro da Segurança Social”, alertou o dirigente socialista, sublinhando que “não é um grupo qualquer”.

Trata-se de um “grupo sem pluralidade de perspetivas desenhado para chegar às conclusões que o Governo quer antecipadamente promover”, denunciou. Tiago Barbosa Ribeiro explicou que o coordenador do grupo é o economista Jorge Bravo, “que faz parte do Conselho Estratégico Nacional do PSD e que há anos escreve e dá entrevistas em tom cataclísmico sobre o futuro da Segurança Social”.

“A acompanhá-lo está uma ex-deputada da Iniciativa Liberal” que “não tem qualquer trabalho conhecido na área do trabalho e da Segurança Social” e, ainda há pouco tempo, “escreveu um artigo com o título ‘O engodo da Segurança Social’”, disse.

Para o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, “isto não é um grupo de trabalho, é um grupo de pressão montado dentro do Estado para privatizar o nosso sistema público de Segurança Social”.

ARTIGOS RELACIONADOS