home

PS não participará em corte de 4 mil milhões em áreas sociais

PS não participará em corte de 4 mil milhões em áreas sociais

António José Seguro reiterou, à saída da audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém, que o PS não vai participar no corte de quatro mil milhões de euros em áreas sociais, mas que tem disponibilidade, como sempre, para debater a “modernização” do Estado.

“Aquilo que disse ao longo dos últimos dias e volto a reafirmar aqui é muito simples: o PS não está disponível para participar, para ser cúmplice, num corte de quatro mil milhões de euros no Serviço Nacional de Saúde, na escola pública, na proteção social dos portugueses. O PS sempre esteve disponível para participar, com as suas propostas, em todos os debates essenciais para o futuro de Portugal”, disse o secretário-geral do PS.

“E considero que o debate sobre a modernização do Estado, torná-lo mais eficiente, mais amigo das empresas, mais amigo das pessoas, é um debate permanente na sociedade portuguesa para o qual o PS tem toda a disponibilidade. Mas tem sempre, é um debate permanente”, acrescentou.

António José Seguro defendeu que o Orçamento do Estado para 2013 é “a prova daquilo que o Governo se prepara para acentuar na política de austeridade para o próximo ano: mais desemprego, mais falências, menos economia e mais dificuldade para que o país possa sair da crise em que vive atualmente”. Reforçou também que “o país tem de ter um Orçamento do Estado no dia 1 de janeiro de 2013”, diferente da proposta que o Governo enviou ao Parlamento, sustentando que “o país precisa de um Orçamento do Estado e é do interesse do país que esse orçamento entre em vigor sem quaisquer dúvidas quanto à sua constitucionalidade”.

O líder socialista lembrou, ainda, que o PS propôs “em tempo próprio” ao Governo que entregasse mais cedo o documento ao Parlamento e que os deputados encurtassem os prazos do debate e aprovação.