home

PS não abdica do seu dever de escrutínio político

PS não abdica do seu dever de escrutínio político

Alexandra Leitão assegurou que o Partido Socialista não abdicará do seu dever de escrutinar a atuação do poder político e, em especial, do primeiro-ministro, “mesmo que a consequência seja a apresentação de uma moção de confiança”, e notou que o Governo não informou o Presidente da República da intenção de apresentar esta moção de confiança.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

O Partido Socialista “não quis e não quer uma crise política, mas quer escrutinar” a atuação do primeiro-ministro, exigindo respostas sobre a sua empresa, vincou a presidente do Grupo Parlamentar do PS, em declarações à comunicação social, no final da moção de censura ao Governo apresentada pelo PCP.

Depois do debate desta quarta-feira, ficou claro que “a crise política instalada é da exclusiva responsabilidade do Governo e do primeiro-ministro, porque foi a forma que encontrou de se furtar ao escrutínio democrático da Assembleia”, afiançou.

Alexandra Leitão sustentou que o Grupo Parlamentar do PS não pode aprovar “um voto de confiança a este Governo não só por causa da questão da falta de transparência e da opacidade do primeiro-ministro, mas também por várias razões de política”. E deu o exemplo da atuação do executivo na área da saúde: “A ministra da Saúde manter-se em funções é algo que nos parece muito curioso, tendo em conta as responsabilidades claras que tem, por exemplo, na gestão da crise da greve do INEM”.

Após as declarações do Presidente da República, tudo indica que poderá haver eleições legislativas dentro de poucos meses. “O Partido Socialista não quis a crise política, mas está preparado, como sempre, para eleições”, garantiu.

Alexandra Leitão comentou ainda que, pelas declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, percebeu-se que “o Governo não tinha informado o Presidente da República de que ia anunciar uma moção de confiança, o que também diz muito sobre um relacionamento institucional que se quer saudável e solidário”.

ARTIGOS RELACIONADOS