Apontando às eleições legislativas regionais do próximo ano, o líder socialista madeirense destacou a necessidade imperiosa de concretizar a alternância governativa na Região, após 46 anos de uma governação irresponsável do PSD que levou a Madeira à falência por várias vezes e que condenou os madeirenses à pobreza, sublinhando que apenas o PS está em condições de fazer acontecer a tão ansiada mudança.
Sérgio Gonçalves lançou duras críticas ao executivo de Miguel Albuquerque, que “só governa em função das clientelas e dos interesses partidários, deixando os madeirenses e porto-santenses para trás, num momento em que mais precisam”. Lembrou, a propósito, o escandaloso dispêndio de 33 milhões de euros por ano com assessorias nos gabinetes do Governo e apontou o dedo ao facto de, perante uma receita extraordinária de IVA de quase 90 milhões de euros, o executivo do PSD/CDS se recusar a apoiar as famílias nesta altura em que enfrentam enormes dificuldades decorrentes do aumento brutal do custo de vida.
Não deixou também de constatar o facto de, apesar das promessas, o executivo continuar a não resolver os problemas e a não assegurar os direitos básicos das pessoas em matérias como o acesso à Saúde, à Habitação ou à Educação.
“Este Governo não serve os madeirenses e os porto-santenses”, vincou o dirigente socialista, referindo que o PS, por seu lado, através dos seus deputados nos parlamentos regional, nacional e europeu, tem vindo a desenvolver um trabalho sério e com soluções concretas para o futuro da Região, que faz do partido a única alternativa de governo possível. “A mudança política só acontecerá se as pessoas votarem no PS”, assegurou.
Sérgio Gonçalves salientou, por isso, que 2023 será um ano decisivo e aproveitou para apelar à mobilização e empenho de todos “para que seja possível construir uma Madeira e um Porto Santo melhores”.