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PS mantém prioridade à educação e ciência

PS mantém prioridade à educação e ciência

O líder parlamentar do Partido Socialista descreveu a situação das universidades portuguesa como de “situação extrema, de limiar de condições dignas em termos de funcionamento”.

Alberto Martins falava aos jornalistas após uma audiência com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) que decorreu na Assembleia da República.

“Os cortes que estão a ser feitos violam os compromissos e contratos programas estabelecidos com as universidades portuguesas. O CRUP considera que as condições de vida digna e eficaz são muito preocupantes. O PS está apreensivo porque está em causa a formação dos portugueses e a abertura da universidade a setores mais amplos da sociedade portuguesa”, afirmou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.

O PS recusa “uma universidade elitista” e defende “uma universidade alargada, de qualidade, com capacidade para contratar os mais qualificados ao nível da difusão do saber. Isso está em causa, assim como a própria internacionalização das universidades portuguesas. O governo fala muito na internacionalização da economia, dos centros de excelência, na capacidade científica, na inovação e na capacidade tecnológica, mas isto está sedeado nas universidades. As universidades são o motor desse desenvolvimento”, destacou Alberto Martins.  

O presidente do Grupo Parlamentar socialista sublinhou ainda que o Governo está a violar compromissos estabelecidos com as instituições de ensino superior e considerou existir “um risco grave” de retrocesso na formação e capacitação das universidades.

O PS mantém “uma prioridade à educação e ciência, propondo regras mais justas para a qualificação dos quadros docentes, sem acréscimo da despesa, mas também que seja corrigido o erro na elaboração do Orçamento de Estado de 2014 que prejudicou as dotações para as universidades e politécnicos em cerca de 40 milhões de euros”.