“Tivemos oportunidade de dar conta da nossa satisfação pela recente celebração de um acordo com os parceiros sociais em matéria de rendimentos e de competitividade, que permite termos um enquadramento de médio prazo e para a legislatura da política orçamental, com vista, por um lado, a melhorar o rendimento das pessoas, e por outro lado, da competitividade das nossas empresas e, nesse enquadramento, cuidar também das nossas contas públicas”, disse o dirigente socialista.
Carlos César falava no final da audiência sobre OE2023 com o Chefe de Estado, realizada na quarta-feira, no Palácio de Belém, na qual estiveram também presentes o Secretário-Geral Adjunto, João Torres, e o líder parlamentar, Eurico Brilhante Dias.
O presidente do PS sublinhou, também, que a concretização deste acordo é demonstrativa da “humildade de um Governo com maioria absoluta”, que mantém a sua vontade de diálogo e consenso com o país, o que contrasta, como observou, com a “falta de humildade” de “alguns partidos” que “manifestaram uma absoluta oposição a essa concertação social”.
Referindo-se à proposta de Orçamento do Estado para 2023, o dirigente socialista realçou que o documento tem recebido uma “boa aceitação” por parte dos seus “destinatários principais, as pessoas e as empresas”, enaltecendo o reconhecimento “da sua racionalidade e equilíbrio”.
Carlos César teve ainda oportunidade para garantir que o PS está disponível, ao encontro de uma preocupação suscita pelo chefe de Estado, para “revisitar” a lei das incompatibilidades, sempre no sentido de reforçar os mecanismos de transparência.
“Também dissemos ao senhor Presidente da República que, da nossa parte, existindo um consenso razoável sobre essa matéria, temos toda a disponibilidade para revisitar a legislação em vigor, para contribuir para uma maior clareza do normativo em causa”, garantiu o presidente do PS.