Ainda que a decisão final seja apenas tomada na Comissão Regional, agendada para o próximo dia 18, o assunto esteve em cima da mesa na reunião da Comissão Política dos socialistas madeirenses, tendo o presidente do PS/Madeira adiantado que esta é a opinião geral dos comissários, até para que o congresso regional não coincida com o nacional, que se irá realizar em março.
Tendo em conta esta situação e o facto de, como reafirmou, não ter intenção de se recandidatar à liderança do partido, Sérgio Gonçalves disse fazer todo o sentido a antecipação do ato eleitoral interno e do congresso, até porque o mandato já estava próximo do final. “Na situação atual, em que eu anunciei que não seria recandidato, parece-me absolutamente pertinente que o façamos e que reorganizemos o partido para estarmos disponíveis para a Madeira, para os madeirenses e para aquilo que é a construção de uma Madeira melhor, com soluções diferentes daquelas que temos tido nos últimos 50 anos”, afirmou o presidente do PS/Madeira, explicando que cabe à Comissão Regional aprovar esta decisão, para que “as eleições se possam realizar ainda este ano e, eventualmente, o Congresso logo no início de 2024”.
Candidatura dá “garantias de futuro”
Face à intenção de Paulo Cafôfo de se recandidatar à liderança do PS/Madeira, Sérgio Gonçalves considerou que se trata de “uma candidatura sólida”, que dará as “garantias de futuro” que a Madeira e o partido precisam, e manifestou o seu apoio àquele “neste novo desafio que se lhe coloca”, no qual, mostrou-se certo, “será muito bem-sucedido”.
O presidente dos socialistas assegurou ainda que o PS “estará preparado para os desafios que tem no futuro” e que, em breve, terá uma nova liderança que “dará todas as garantias, não só ao partido, mas sobretudo à Madeira e aos madeirenses, para ser a alternativa no futuro – a alternativa que já é – com soluções e que responde aos problemas da Região”.