A posição foi assumida esta segunda-feira por Sérgio Gonçalves, após a reunião da Comissão Política do partido, momento em que sublinhou que o ORAM2023 não deve ser eleitoralista, mas sim um orçamento que dê resposta às preocupações e às necessidades das famílias e das empresas da Região.
Conforme adiantou, o PS tem vindo a apresentar diversas propostas nesse sentido, as quais passam pelas questões da fiscalidade, pela resolução de problemas crónicos nas áreas da saúde e da habitação, entre outras problemáticas que têm afetado a vida dos madeirenses ao longo dos últimos anos.
Sérgio Gonçalves vincou que em causa está um conjunto de propostas que o PS entende que devem estar plasmadas no Orçamento, adiantando que, se as mesmas não estiverem contempladas no documento, o partido irá posteriormente apresentá-las como propostas de alteração, durante a discussão que ocorrerá no próximo mês de dezembro. “O Orçamento Regional tem de ser um instrumento para, efetivamente, encontrarmos mecanismos de mitigação deste aumento do custo de vida que temos enfrentado”, sublinhou o líder dos socialistas madeirenses.
PS é a única alternativa de Governo
Por outro lado, Sérgio Gonçalves aproveitou para reafirmar que o PS constitui a única alternativa de governação credível na Região. “Ao contrário de outros partidos que dizem que é inevitável o PSD ganhar eleições e que só querem ser segundos, nós queremos efetivamente afirmar-nos como alternativa. Nós queremos poder governar a Região, porque entendemos que temos as melhores soluções e, apresentando-as à população, seremos merecedores dessa confiança”, declarou.
Tal como afirmou, o PS é hoje um partido com propostas e com mais e melhores quadros. “Estamos hoje mais preparados do que estávamos em 2019 e, chegados a 2023, ao ano das eleições, estaremos ainda melhor preparados do que estamos hoje”, afiançou.
Na reunião de hoje da Comissão Política foi ainda traçada aquela que será a atividade política do partido nos próximos meses, estando prevista ainda este ano a realização de mais uma convenção dos Estados Gerais, de mais uma sessão do ‘Saber Ouvir’, bem como as Jornadas Parlamentares, as ‘Sextas Parlamentares’ e contactos entre os deputados à Assembleia Legislativa e os autarcas eleitos pelo PS nos vários órgãos autárquicos, para concertar ideias e soluções para o futuro da Região.