A votação para a marcação destas datas contou com 71 votos a favor, quatro contra e seis abstenções, sendo que as candidaturas precisam de ser entregues até ao próximo dia 21 de janeiro.
A informação foi avançada pelo líder dos socialistas madeirenses, Paulo Cafôfo, quem, na mesma declaração aos jornalistas, manifestou de imediato “total disponibilidade para servir o partido e a Madeira”, comunicando desta forma a sua decisão de se recandidatar à presidência da estrutura regional social do PS.
“Não tenho medo de me submeter com humildade à votação e à decisão dos militantes do meu partido”, disse, contrapondo que Miguel Albuquerque não quer submeter-se a eleições internas “porque tem medo”.
“Está agarrado à presidência do Governo Regional para não responder à justiça e continuar a beneficiar da imunidade que tem enquanto conselheiro de Estado”, denunciou.
Depois, o líder regional e único candidato até agora à presidência do PS/Madeira destacou a “grande adesão dos militantes” demonstrada nesta recente reunião da Comissão Regional.
Para Paulo Cafôfo, trata-se de é um sinal evidente de que “o partido está mobilizado”.
E apesar dos prazos apertados, o dirigente socialista assegurou que “há condições para que o futuro presidente do partido possa ser ganhador numas eleições decisivas para a Região, onde é preciso estabilidade e compromisso”.
De seguida, explicou que os prazos foram definidos tendo em conta o presente contexto político na Madeira e a marcação de eleições regionais pelo Presidente da República.
Atendendo a que a data mais próxima para as “Regionais” possa ser o dia 16 de março, a entrega no Tribunal das listas de candidatos precisará de ser feita 40 dias antes, ou seja, a 3 de fevereiro.
Assim, reafirmou o líder do PS/Madeira, “as eleições internas têm de se realizadas a 31 de janeiro, para o presidente do partido ser ele próprio cabeça de lista e ter a possibilidade de elaborar as listas de candidatos à Assembleia Regional”.
A terminar a sua comunicação, Paulo Cafôfo voltou a afirmar que o PS é o único partido que poderá liderar uma mudança e garantir estabilidade na Madeira, “com toda a responsabilidade e compromisso”, chamando todos os socialistas a se mobilizarem “com determinação” para as próximas eleições, “porque o importante é a Região e os madeirenses e porto-santenses, que merecem estabilidade”.