A reunião do órgão máximo entre congressos esteve inicialmente agendada para o dia 30 de outubro, mas a dissolução da Assembleia da República, na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022, ditou o seu adiamento.
Assim, após a votação, a presidente da Comissão Regional explicou que este processo decorre na sequência da demissão do líder do partido e da sua indisponibilidade para uma recandidatura, dando conta que Paulo Cafôfo e a restante direção do PS, nomeadamente o secretariado, se mantêm em funções até novas eleições.
“Temos a oportunidade de definir um calendário para que o Partido Socialista possa, em devido tempo, escolher a liderança”, afirmou Célia Pessegueiro, acrescentando que os militantes terão a oportunidade de dizer aquilo que pretendem para o futuro do Partido.
Refira-se que, a 19 de fevereiro, além do próximo presidente do PS/Madeira, serão também eleitos a presidente e a Comissão Política das Mulheres Socialistas da Madeira e os delegados ao Congresso regional.
Para além da escolha das datas das diretas e da reunião magna socialista, que se realizará no Funchal, os comissários regionais elegeram ontem a Comissão Organizadora do Congresso, que tem como presidente Sérgio Abreu e como restantes elementos efetivos Tânia Sofia Caetano, Miguel Brito, Sofia Rudi Mendonça, Pedro Diniz, Catarina Silva e Pedro Sousa.
Célia Pessegueiro aproveitou também para sublinhar que o Partido está focado nas próximas eleições legislativas nacionais. “É extremamente importante deixar aqui uma marca do PS/Madeira, lembrando todas as posições em que estivemos presentes, as posições em que marcámos a diferença na Assembleia da República e aquilo que ainda pretendemos defender daqui para a frente. A reafirmação do peso do PS/Madeira na Assembleia da República é essencial para continuar a defender a Madeira junto do Governo da República, seja ele de que cor for”, sustentou.
A dirigente disse-se empenhada em trabalhar até 30 de janeiro para garantir “a reeleição de três ou mais deputados” ao Parlamento nacional. “A vontade do PS é que continuemos fortes, para que se salvaguarde os interesses da Madeira”, rematou.