Numa sessão que decorreu no Teatro Capitólio, em Lisboa, e que foi transmitida pelas redes sociais do partido, coube ao presidente do PS fazer o discurso de abertura, realçando Carlos César o contributo do partido para o aprofundamento da democracia e para a modernização e os avanços do país.
“Sem iludir os desvios às melhores práticas, os erros ou omissões que num ou noutro momento da nossa história aconteceram, podemos dizer que estivemos nos impulsos da modernização essenciais e nos grandes avanços que o país conheceu”, afirmou.
Assinalando que os tempos que vivemos aconselham um “aprofundamento” da democracia, que “não se confina aos aspetos instrumentais nem ao exercício das liberdades, de igualdade jurídica entre os cidadãos” e que deve “ganhar novos conteúdos”, Carlos César recordou ainda, no vasto legado de que o PS se pode orgulhar, os “grandes avanços legislativos no combate pela transparência”, assim como “no combate à corrupção”. “Esse e tantos outros avanços – é bom lembrar – deveram-se à iniciativa ou à aprovação do PS”, sublinhou.
Na sua intervenção, o presidente socialista evocou, também, Mário Soares e sua importância para tornar o PS “uma referência incontornável” e um “partido essencial da consolidação do Portugal democrático, do Portugal europeu, justo e avançado”, dirigindo ainda um elogio ao atual Secretário-geral, António Costa, que “nestes tempos difíceis” que o país enfrenta, como evidenciou, tem sido exemplo de “coragem, qualidade de liderança, maturidade e capacidade de trabalho”.
“Tem sido um dos principais fatores de confiança nas instituições”, concluiu.