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PS está unido e determinado para ganhar as próximas eleições

PS está unido e determinado para ganhar as próximas eleições

Augusto Santos Silva considerou ontem uma “enorme injustiça” para o Partido Socialista a presente crise política e alertou que o “único voto eficaz” é no PS para evitar que o Governo português fique “dependente da extrema-direita”.

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Augusto Santos Silva

“É uma crise política que o PS não criou, para que o PS em nada contribuiu e que interrompeu um trabalho que estava a ser feito com todas as condições de normalidade democrática”, defendeu o presidente da Assembleia da República durante o jantar de Natal do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

Augusto Santos Silva mostrou-se convicto de que há “cada vez mais gente” que compreende a “enorme injustiça que significa esta crise política do ponto de vista do PS” e, por isso, “reagirá em consonância nas próximas eleições” legislativas, a 10 de março.

“Tenho uma grande confiança que o PS vai ter um ótimo desempenho neste processo que se vai iniciar e vai ter um ótimo resultado nas eleições”, vincou o presidente da Assembleia da República e militante do PS, assegurando que os socialistas “estão unidos, coesos e determinados para ganhar as próximas eleições”.

De acordo com Augusto Santos Silva, “os portugueses sabem que o único voto eficaz, seguro para contrariar qualquer hipótese de o Governo de Portugal ficar, direta ou indiretamente, dependente da extrema-direita” é o voto no Partido Socialista.

“Hoje em dia, o centro-direita por toda a Europa está refém dessas forças. Basta pensar o que sucede na Itália, na Suécia e em Finlândia, e em várias comunidades na nossa vizinha Espanha e ver o que sucedeu nos Açores, e o resultado disso: a instabilidade, a regressão social, o descalabro financeiro”, frisou.

O presidente do Parlamento referiu ainda o trabalho do PS “com resultados que são evidentes” e exemplificou com o abandono escolar, a diminuição do desemprego e o equilíbrio nas contas públicas.

“Neste ciclo político, pela primeira vez, a economia portuguesa convergiu sistematicamente com a média europeia. Esse trabalho foi agora interrompido, por razões alheias à nossa vontade, mas esse trabalho tem de ser retomado, continuado”, disse.

“Esta ligação entre crescimento e mais igualdade singulariza o PS no espetro político português e corresponde não só às necessidades como aos anseios dos portugueses”, vincou Augusto Santos Silva.

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