PS pronto para assumir legislatura de “grande exigência e enorme responsabilidade”
A manhã desta quinta-feira foi reservada pelo líder socialista, António Costa, para se reunir com o Grupo Parlamentar do PS (GPPS), encontro que entre outras medidas fixou o dia de amanhã, sexta-feira, para a eleição de Ana Catarina Mendes como candidata à liderança da bancada parlamentar socialista e para apresentar a recandidatura de Eduardo Ferro Rodrigues à presidência da Assembleia da República e de Edite Estrela para primeira vice-presidente do Parlamento.
O Secretário-geral do PS e primeiro-ministro indigitado, depois de ter valorizado a importância da reunião e de sustentar que o apoio dos parlamentares socialistas assume um carácter de extrema importância para que a “ação governativa possa de novo ser bem-sucedida”, designadamente “cumprindo os compromissos que assumimos e o nosso caderno de encargos para a governação”, deixou um voto de confiança a Ana Catarina Mendes, referindo que a sua experiência como deputada e, nos últimos quatro anos, como Secretária-geral adjunta do PS, dão a garantia de estar “em excelentes condições” para suceder a Carlos César na liderança do Grupo Parlamentar.
Programa do Governo entregue no sábado
O líder socialista voltou a manifestar o desejo de entregar o Programa do Executivo no Parlamento já no próximo sábado, dia em que o XXII Governo Constitucional será empossado pelo Presidente da República, o que permitirá, lembrou ainda António Costa, “agendar o debate no plenário para 30 e 31 deste mês de outubro”, ressalvando, contudo, que a definição deste calendário “cabe exclusivamente à Assembleia da República”.
Antes de ser entregue no Parlamento, o Programa do XXII Governo Constitucional será aprovado no primeiro Conselho de Ministros que terá lugar no sábado, poucas horas depois de o PR dar posse ao segundo Executivo liderado pelo socialista António Costa, seguindo então depois por via eletrónica para a Assembleia da República.
O líder socialista revelou ainda que o PS tem mantido “ao longo dos últimos dias” contactos políticos com o BE, PCP, PEV, PAN e Livre, desfazendo assim a ideia de que houve da parte do PS um distanciamento em relação aos partidos à sua esquerda, referindo António Costa que as reuniões têm tido o “nível de relacionamento e de contactos que cada um tem considerado o mais ajustado”.