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PS está focado nas propostas para o país e na resposta aos problemas dos portugueses

PS está focado nas propostas para o país e na resposta aos problemas dos portugueses

Pedro Nuno Santos afirmou hoje, em Portimão, onde participa na reunião dos socialistas europeus, que o foco do PS está nas propostas para o país e nas respostas a dar aos portugueses, e não nas escolhas para o elenco governativo ou em prioridades, como a mudança do logotipo do Governo, que pouco dizem à vida dos cidadãos.

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“O que verdadeiramente importa são as políticas. Temos visões diferentes do que é preciso fazer no país e é no campo das ideias que vamos atuar, apresentando as nossas propostas e demonstrando que as respostas que a direita quer dar ao país são respostas erradas”, disse o líder socialista, falando à margem do encontro.

Escusando-se a comentar nomes ou pessoas, quando questionado pelos jornalistas sobre as escolhas para o executivo, Pedro Nuno Santos assinalou, contudo, que PS e AD têm “visões diferentes” em torno da política económica e da política social preconizada para Portugal e que “isso também se reflete nas prioridades quanto à configuração do Governo”.

“Não é surpresa para ninguém que nós temos uma visão em matéria de saúde, de educação, de ensino superior, de investimento público, de política fiscal, que é diferente da visão da AD e do PSD. Obviamente que isso depois tem reflexo nas escolhas que se fazem na composição do Governo”, apontou.

“O primeiro-ministro tem o seu governo, tem que liderar o seu governo, tem que apresentar propostas ao país. E é aí que nós vamos concentrar a nossa atenção, na resposta aos problemas das pessoas. É aí que nós vamos atuar e intervir”, reforçou o Secretário-Geral do PS.

Sublinhando que há, entre PS e AD, “duas visões muito diferentes” para a sociedade portuguesa, Pedro Nuno Santos deu o exemplo de áreas, que são prioritárias para os cidadãos, onde esse combate pela diferença de políticas será assumido pelo PS.

“Nós não achamos que seja prioritário, no atual contexto, reduzir impostos às grandes empresas, achamos que é prioritário usar os recursos do Estado português na resolução dos problemas dos portugueses. Nós não achamos que o caminho para resolver o problema da saúde em Portugal seja a sua privatização ou recurso crescente aos privados, mas sim através do investimento no SNS”, vincou.

Questionado sobre a primeira grande medida anunciada pelo Governo, a mudança do logotipo, considerou que esta é uma “questão menor”, que não traduz qualquer prioridade para o dia-a-dia dos portugueses.

“O que é central na vida dos portugueses é saber aquilo que os governos e as oposições têm para lhes dizer sobre os seus problemas. Sobre o emprego, sobre a habitação, sobre a resolução dos serviços públicos. Nós governámos durante oito anos, temos resultados para apresentar e queremos apresentar e discutir com os portugueses soluções para resolver os problemas que ainda persistem. É nisso que estamos concentrados. Não é num logotipo, é na saúde pública, na escola e no emprego”, concretizou Pedro Nuno Santos.

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