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PS está em “oposição absoluta” perante tentativa de privatização da Segurança Social

PS está em “oposição absoluta” perante tentativa de privatização da Segurança Social

O líder parlamentar do Partido Socialista afirmou que “a privatização da Segurança Social é um risco que parece iminente” dado que o vice-primeiro-ministro “fala em plafonamento. Isto parece querer dizer que há os mínimos da Segurança Social para os pobres e um plafonamento, que tem em vista sobretudo os seguros da Segurança Social e que não é nem mais nem menos do que a privatização da Segurança Social. O que se passa e qual o sentido inerente à criação do famigerado grupo de trabalho constituído para tornar definitivos os cortes na contribuição extraordinária de solidariedade?” questionou Alberto Martins.

“O mínimo de dignidade humana começa a ser posto em causa. A situação de desemprego e de exclusão social atinge números elevadíssimos. Os números de pessoas sem esperança de novo emprego atingem já 450 mil – isto a juntar aos cerca de 900 mil desempregados, o que faz com que exista uma situação de desagregação e até de perda das condições democráticas do exercício político. A liberdade não é só a existência de leis de liberdade, mas também as condições do exercício da liberdade que hoje começam a atrofiar-se”, disse Alberto Martins.

O líder parlamentar fez estas afirmações no final de uma audiência com a CGTP-IN que decorreu durante a tarde de hoje, onde foram abordadas as matérias do orçamento deste ano relativas aos vencimentos dos funcionários públicos, aos pensionistas, aos cortes nos subsídios de doença e de desemprego, mas também a contribuição especial de solidariedade e os contratos com as empresas do setor empresarial do Estado.