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PS espera que mandato do Governo se reflita positivamente na vida dos portugueses

PS espera que mandato do Governo se reflita positivamente na vida dos portugueses

Comprometido em trabalhar para o bem do país, o Partido Socialista irá contribuir, de forma séria e responsável, para que o recém-empossado Governo da AD possa exercer o seu mandato num clima de estabilidade que beneficie o desenvolvimento e o crescimento de Portugal.

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“O PS vai contribuir, como o partido mais votado da oposição, para que o Governo seja um bom Governo, mas também para que o trabalho da oposição seja meritório e ajude a alcançar resultados positivos para o país”, assegurou, ontem, o Presidente do PS, à saída da cerimónia de tomada de posse do novo executivo de Luís Montenegro, que decorreu no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

Na ocasião, Carlos César admitiu perante os jornalistas que esta “não era a posse” que gostava nem aquela que esperava, sendo, contudo, aquela que resultou “de uma escolha democrática e consciente dos portugueses”.

Por isso mesmo, “a resposta responsável de um partido como o PS é de, desde logo, estimar que o mandato deste Governo tenha sucessos que se reflitam positivamente na vida dos portugueses”, sublinhou César, sem deixar, porém, de chamar a atenção para a posição “ambiciosa” assumida por Luís Montenegro no discurso de posse como chefe do executivo.

Assim, o dirigente socialista fez notar “uma listagem de setores e subsetores” em relação aos quais o primeiro-ministro arriscou prometer “o melhor dos mundos”.

“Este é o mesmo Governo que está há um ano, que não fez uma única reforma de que haja memória em nenhum dos setores, que teve o mérito de vencer, pelo que tem o direito de prosseguir, mas é bom que se concentre em duas dimensões”, avisou o Presidente do PS, manifestando concordância com “a ideia do Governo de dar a prioridade que deve ser dada à reforma do Estado”. Deixando claro, porém, que nesse processo deve estar em causa apenas a qualidade e a eficiência, e não a presença do Estado nos “setores fundamentais” da vida do país.

“Eu sempre disse que não percebo como é possível viver com Estado a mais, mas também não sei como é possível sobreviver com Estado a menos”, atirou.

Reanalisar investimento na Defesa

Em matéria de segurança nacional, Carlos César afirmou que a “situação mudou”, sendo preciso “reanalisar as capacidades de Portugal do ponto de vista do investimento na defesa”.

“É fundamental que partidos como o PS e o PSD saibam reunir neste momento para dar uma resposta que o país precisa de dar no contexto europeu”, vincou.

Já a propósito do discurso do Chefe de Estado, César considerou que este “não trouxe uma especial mensagem do ponto de vista da configuração próxima da evolução política”.

Todavia, reconheceu que Marcelo Rebelo de Sousa fizera uma “resenha histórica” com a qual os socialistas não podem deixar de concordar, razão pela qual o Secretário-Geral interino do PS assegurou ter apreciado positivamente a intervenção do mandatário da nação.

“Gostei da intervenção do senhor Presidente da República”, disse.

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