Numa arruada pelo coração da cidade onde passou parte da sua infância, a cabeça de lista do PS manifestou preocupação pela abertura demonstrada pela atual presidente da Comissão Europeia a conservadores de direita e extrema-direita.
Embora tenha admitido que Ursula von der Leyen teve “um papel importante num conjunto de soluções relacionadas com uma maneira diferente de responder à pandemia e à crise energética”, no momento atual, contrapôs, “há um outro conjunto de dimensões, em termos sociais, no qual o projeto político da senhora von der Leyen não nos representa”.
“Não é, de todo, a linha na qual nós entendemos que é preciso fazer avançar o projeto europeu e isso preocupa-nos bastante”, enfatizou Marta Temido, sublinhando que “o que PS nacional defende está em linha com as propostas do candidato dos socialistas europeus a presidente da Comissão Europeia, Nicolas Schmit”.
“Muito preocupado com os temas da habitação, do emprego, melhores salários, questões dos equilíbrios entre as transições digital e verde e aquilo que também são os rendimentos das pessoas, na agricultura, empresas e famílias”, destacou a candidata do PS ao Parlamento Europeu, nesta ação de campanha que descreveu como uma “romagem da saudade”.