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PS e PSOE unidos no acto adicional aos tratados para crescimento e emprego

PS e PSOE unidos no acto adicional aos tratados para crescimento e emprego

ajs_20120224Os secretários-gerais do PS, António José Seguro, e do PSOE, Alfredo Rubalcaba, manifestaram-se hoje totalmente de acordo com a existência de uma adenda sobre emprego e crescimento no Tratado Orçamental da União Europeia.

A posição comum dos líderes socialistas português e espanhol foi transmitida na conferência de imprensa conjunta na sede nacional do PS.

“Para nós o crescimento económico e o emprego são prioridades para a saída da crise, tanto em Portugal, como na Espanha, como ainda em toda a União Europeia. Pensamos que os países da zona euro devem ter um sério compromisso com a disciplina e com o rigor orçamental, mas consideramos que só isso é insuficiente para responder à crise”, sustentou o secretário-geral do PS.

Na perspetiva de Seguro, o rigor e a disciplina orçamental “respondem aos mercados, mas os governos têm de responder às pessoas e aos seus problemas concretos, em particular o desemprego, problema número um em Portugal”.

Na mesma linha, em defesa das políticas de crescimento e de emprego, o secretário-geral do PSOE considerou que os governos de Portugal e de Espanha “apresentam debilidades nas suas políticas económicas”.

“Há que proceder a uma ajustamento [orçamental], temos de seguir políticas de poupança, porque não podemos gastar o que não temos, mas só com ajustamentos não vamos sair da crise. A par dos ajustamentos orçamentais há que pôr em marcha políticas de estímulo ao crescimento e à criação de emprego”, disse.

Segundo Rubalcaba, a ausência de um plano de crescimento económico “é o vetor que falta à União Europeia”.

“Ajustamentos [orçamentais] sim, mas só ajustamentos não, porque há que fazer outras coisas”, antes de se referir ao facto de os socialistas portugueses já terem votado a favor do Tratado Orçamental da União Europeia.

“Nós, socialistas espanhóis, também vamos votar que sim ao tratado, mas nesse voto sim vai ficar explícito que falta no Tratado Orçamental o crescimento e o emprego. Por isso, foi interessante a proposta dos socialistas portugueses de fazer acompanhar esse pacto fiscal de um protocolo em que a Europa recorra a políticas de crescimento”, declarou o secretário-geral do PSOE.