PS é partido responsável, construtivo e de alternativa política ao Governo
O Secretário-Geral do Partido Socialista, José Luís Carneiro, transmitiu hoje, no final da audiência com o Presidente da República, que o PS pautará a sua ação pela responsabilidade na defesa das instituições democráticas e pela capacidade de diálogo construtivo, afirmando-se, também, como a alternativa política ao Governo.
“O Partido Socialista é um partido responsável e construtivo. Está aqui para afirmar uma alternativa política ao Governo. Estaremos [disponíveis] para cooperar e desenvolver um diálogo construtivo em tudo aquilo que tem que ver com matérias fundamentais do Estado, mas também fica claro que estaremos em oposição clara a tudo o que coloque em causa os alicerces do Estado social, e em defesa dos valores fundamentais da nossa vida em sociedade”, afirmou José Luís Carneiro, que foi recebido no Palácio de Belém, no primeiro encontro com o chefe de Estado depois da sua eleição como Secretário-Geral do PS.
Considerando o diálogo institucional mantido com o Presidente da República como “muito construtivo”, o líder socialista destacou, das posições transmitidas no encontro, as questões relacionadas com o “crescimento da economia” e o contributo para a “melhoria dos salários e dos rendimentos das famílias”, a necessidade de “dar uma resposta o mais urgente possível às necessidades da habitação” e também “as questões relacionadas com a saúde, com as respostas na educação, na cultura, na ciência, no ensino superior”, como “questões vitais ao desenvolvimento do país”.
“No quadro desta disponibilidade”, asseverou ainda José Luís Carneiro, “deixei ficar uma clara intenção de contribuirmos para que este esforço que o país está a fazer, de reforçar as capacidades europeias em termos de defesa, possa contribuir para o desenvolvimento da economia nacional”.
José Luís Carneiro reiterou, nesta matéria, a proposta do PS de criação de um plano estratégico nacional que valorize a dimensão industrial militar.
“Mobilizando as capacidades do Estado, do sistema científico nacional e das nossas pequenas e médias empresas, tendo em vista garantir que o investimento em defesa não coloca em causa funções sociais e funções de coesão territorial e de coesão económica”, sustentou o líder socialista.