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PS é o partido que melhores garantias dá de respeitar a Autonomia

PS é o partido que melhores garantias dá de respeitar a Autonomia

O presidente dos socialistas açorianos, Vasco Cordeiro, defendeu ontem, no comício em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, que o PS é quem “dá melhores garantias de respeitar a Autonomia” da Região e “construir um Portugal inteiro”.

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Vasco Cordeiro

Perante centenas de apoiantes, que encheram o Pavilhão Multiusos Portas do Mar, no evento em que intervieram também o Secretário-Geral, Pedro Nuno Santos, e o cabeça-de-lista pela Região, Francisco César, e que contou com a presença do presidente do PS, Carlos César, o líder dos socialistas açorianos realçou o “empenho” dos candidatos do PS/Açores à Assembleia da República neste “combate pelo nosso país, pela nossa Região e pela nossa Autonomia”, salientando a “importância dos Açores no país e a importância da Autonomia na construção de um futuro melhor”.

Para o presidente do PS/Açores, as eleições do próximo dia 10 de março “têm tanto a ver com o nosso país, como têm importância para a nossa Região”, sublinhando que “aquilo que está em causa neste combate eleitoral é a defesa e a afirmação de uma determinada visão daquilo que deve ser Portugal”.

Vasco Cordeiro realçou a “visão e a ambição” do candidato do PS a primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos, que defende um “Portugal inteiro”.

“Nesta expressão há tanto e tanto significado que se encerra. Não apenas um Portugal inteiro naquilo que tem a ver com a dimensão territorial, do interior, do litoral, do mundo rural, do mundo urbano, do continente e das Regiões autónomas. Mas também um Portugal inteiro naquilo que tem a ver com uma determinada visão da nossa sociedade. Um Portugal inteiro que não recusa, que não rejeita, que não destrata aqueles que, de entre nós, de entre a nossa sociedade, necessitam de apoio, necessitam de ajuda”, frisou.

Vasco Cordeiro salientou que a visão deste Portugal inteiro “não se escuda na Autonomia para nos deixar à nossa sorte”, mas “assume uma alavancagem da nossa Autonomia como um instrumento e uma forma de construí-lo, também aqui, no meio do Atlântico”.

Sublinhou, neste sentido, que, no próximo dia 10 de março, há “duas visões que estão em confronto” acerca daquilo que deve ser o país e a Região.

“É com o Partido Socialista que se cria e se cumpre um dos pilares fundamentais da nossa Autonomia que é a Lei de Finanças das Regiões Autónomas”, lembrando que Luís Montenegro, que estava na Assembleia da República como líder parlamentar de Pedro Passos Coelho, cujo Governo “suspendeu a Lei de Finanças das Regiões Autónomas” e “fez com que os impostos fossem mais altos nos Açores”.

Vasco Cordeiro lembrou ainda que, na Saúde, durante anos, os doentes dos Açores que necessitavam de recorrer ao Serviço Nacional de Saúde eram tratados como “portugueses de segunda”, frisando que, pelo contrário, no Governo da República do PS que resolveu este assunto, estava presente Pedro Nuno Santos.

O presidente do PS/Açores recordou, igualmente, que foi o Governo da República de Passos Coelho, com o apoio de Luís Montenegro na Assembleia da República, que “cortou o financiamento à Universidade dos Açores”, uma injustiça corrigida pelos Governos da República do Partido Socialista, que aumentaram o financiamento à Universidade dos Açores.

Vasco Cordeiro abordou ainda a questão do estabelecimento prisional de Ponta Delgada, “uma chaga que se arrastou durante décadas”, salientando que quem “pôs fim e iniciou o processo de resolução desta chaga foi o Governo do Partido Socialista, onde estava Pedro Nuno Santos, o futuro primeiro-ministro de Portugal”.

“Por tudo isso, no próximo dia 10 de março, é importante votar no PS, ajudar a construir um Portugal inteiro na Assembleia da República e no Governo da República, com o Governo do Partido Socialista, porque é esse o partido que melhores garantias dá de respeitar e engrandecer a nossa Autonomia”, finalizou.

A lista do PS açoriano a estas eleições é liderada por Francisco César e conta com Sérgio Ávila, Isabel Almeida Rodrigues, Tiago Branco e Vanessa Goulart como candidatos efetivos a representar e defender os Açores na Assembleia da República.

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