home

PS é o partido que garante o “equilíbrio entre crescimento da economia e justiça social”

PS é o partido que garante o “equilíbrio entre crescimento da economia e justiça social”

O Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, defendeu no sábado, na abertura do VIII Congresso da Tendência Sindical Socialista da UGT, que os socialistas são quem representa em Portugal “o equilíbrio entre o crescimento da economia e a justiça social”, sublinhando, em particular, a política consistente de valorização do salário mínimo nacional.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais
José Luís Carneiro, VIII Congresso da Tendência Sindical Socialista da UGT

Na sua intervenção, José Luís Carneiro realçou a proposta de aumento progressivo do salário mínimo nacional, para os 850 euros até 2025, dando continuidade a uma trajetória consistente iniciada em 2015, a par das propostas de remuneração do trabalho suplementar e de “combate à precariedade e à informalidade das relações laborais”, como exemplos de uma abordagem “construtiva e séria” que o Governo e o PS têm vindo a prosseguir em matéria laboral e social.

O Secretário-geral adjunto socialista referiu-se ainda às iniciativas de propor a “arbitragem obrigatória antes do fim da caducidade” das convenções coletivas de trabalho, e também a de “suspender ‘sine die’ a caducidade” das mesmas, sublinhando, em relação a esta última, tratar-se de um “passo que nem os sindicalistas mais voluntaristas acreditariam que fosse possível dar em relação ao esforço negocial que foi feito”.

Razões que levaram José Luís Carneiro a afirmar a convicção de que os portugueses “sabem bem qual é o partido em Portugal que representa este equilíbrio” entre “crescimento da economia e justiça social”, conciliando políticas de competitividade e investimento com a valorização “de salários, das condições e da dignidade dos trabalhadores”.

“É incompreensível” querer responsabilizar o único partido que votou a favor do OE

José Luís Carneiro realçou também, na sua intervenção, que foi feito, por parte do PS e do Governo, nestas e noutras matérias, “um esforço imenso”, “genuíno, autêntico, verdadeiro” e de “boa fé” para apresentar um Orçamento do Estado para 2022 que “correspondesse aos objetivos de crescimento económico do país, de desafogo das famílias pela via fiscal” e de “valorização do investimento público”, dirigindo, depois, uma crítica a quem faltou ao país.

“É incompreensível que haja quem queira responsabilizar o único partido que votou a favor do Orçamento do Estado pelo chumbo do Orçamento do Estado”, afirmou, considerando que, se há um partido que em todo o processo esteve à altura da defesa do interesse nacional, esse partido foi, indiscutivelmente, o PS.

No seu discurso perante os congressistas, o Secretário-geral adjunto do PS agradeceu ao atual secretário-geral da TSS/UGT, Carlos Silva, por “todo o trabalho e cooperação”, tendo ainda evocado a memória de Rui Oliveira e Costa, antigo dirigente da UGT.

Rui Oliveira e Costa foi um “importante dirigente desta casa, que batalhou durante a sua vida por uma sociedade de progresso, de equilíbrio entre uma economia mais competitiva e a defesa dos direitos sociais fundamentais”, tendo sido também “uma voz política que sempre procurou construir pontes e diálogo”, salientou José Luís Carneiro.

ARTIGOS RELACIONADOS