O compromisso é o resultado “de uma visão convergente sobre o futuro da cidade que queremos: mais verde, mais sustentável, mais inclusiva, com melhores transportes públicos, mais saudável”, disse Fernando Medina.
Falando na sessão que teve lugar na estação fluvial Sul e Sueste, o socialista Fernando Medina frisou que a candidatura MAIS LISBOA pretende prosseguir o caminho que “tem vindo a ser construído ao longo dos últimos anos”.
O acordo revela uma “vontade genuína” de “unir, juntar, agregar” pessoas “que têm vontade de se dedicar à vida pública servindo a sua cidade”, o que, para o atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, é uma condição essencial “para o sucesso do futuro da cidade de Lisboa”.
O Partido Socialista e o Livre comprometem-se a cumprir um conjunto de medidas concretas, entre as quais se destacam:
- Promover a transição energética, apoiando a instalação de isolamento térmico e equipamentos de geração de energia, nas habitações e edifícios;
- Rede de miniautocarros para serviço escolar, os ‘Amarelinhos’, garantindo maior autonomia para as crianças e diminuição do transporte em veículo particular;
- Redução das taxas municipais aplicadas a empreendimentos em que 40% das frações sejam para arrendamento de longa duração (duração superior a cinco anos) com rendas acessíveis;
- Programa de apoio à criação de cooperativas de habitação;
- Acompanhar a transição para novos modelos de trabalho, criando infraestruturas de apoio ao teletrabalho, nomeadamente através da criação ou adaptação de espaços públicos para esse fim.
Investir a valorizar o SNS
No domínio da Saúde, Fernando Medina reafirmou que é necessário investir e valorizar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), ao contrário de outras visões políticas que defendem a “privatização do sistema de saúde”.
“Esta política distingue-se muito de outras visões políticas que, ao invés de valorizarem o SNS [Serviço Nacional de Saúde], os centros de saúde públicos, o investimento na rede hospitalar pública, simplesmente entendem que a medida para a saúde é seguros de saúde, com uma certa privatização do sistema de saúde”, adiantou Fernando Medina, numa alusão à medida anunciada na passada quarta-feira pelo candidato social-democrata, Carlos Moedas.
“Nós apostamos no caminho oposto”, afirmou o dirigente socialista, frisando que a pandemia de Covid-19 veio mostrar “a importância de um SNS de qualidade na cidade de Lisboa”.
Por seu lado, Rui Tavares referiu que “nós somos os guardadores desta cidade temporariamente e a nossa obrigação e deixá-la melhor do que a encontrámos”.
Além do Livre, a candidatura MAIS LISBOA deverá contar, ainda, com o apoio dos movimentos ‘Cidadãos por Lisboa’ e ‘Lisboa é Muita Gente’, dando assim continuidade à coligação que levou à vitória do PS nas últimas eleições autárquicas e que está na origem do trabalho realizado nos últimos quatro anos, “para melhorar a qualidade de vida e o ambiente na cidade, para combater exclusões e defender direitos, para dar força à economia e para afirmar Lisboa como uma cidade global, com uma governação aberta, participada e descentralizada”, conforme consta no acordo ‘Um Novo Pacto Verde para Lisboa’.
O acordo celebrado entre o PS e o Livre pode ser consultado aqui.