No jantar de Natal do Grupo Parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias assegurou que o Partido Socialista tem sido “a verdadeira oposição política” ao Executivo da AD, bem como “a verdadeira alternativa ao Governo”.
“É o Partido Socialista que emerge e continuará a emergir em 2026 como a verdadeira alternativa política, aquele partido em que os portugueses voltarão a confiar”, sublinhou, recordando que foi o PS que, “de forma responsável”, evitou que “o país voltasse a ter uma crise política” ao abster-se no Orçamento do Estado para 2026.
Criticando a maioria formada por PSD e Chega, que chumbou diversas iniciativas importantes para o país, Eurico Brilhante Dias sustentou que o PS foi o único a fazer frente ao “não é não” do Governo ao Chega que “rapidamente se transformou em ‘sim é sim’ em questões fundamentais como a lei da nacionalidade ou a lei dos estrangeiros”.
Elogiando a “força do PS” por ter sido capaz de bloquear uma lei inconstitucional, depois de o Tribunal Constitucional ter declarado inconstitucionais cinco das oito normas da lei da nacionalidade de que o PS tinha requerido a fiscalização, o presidente da bancada socialista lamentou que o Governo tenha escolhido “governar e formar maiorias com quem ataca a Constituição”.
Assim, fica claro que o Partido Socialista é a “mola das forças democráticas da sociedade portuguesa que estão na defesa dos valores fundamentais do 25 de abril e da democracia pluralista”, atestou.
Eurico Brilhante Dias atribui cognome “Fernando, o mal-interpretado” ao ministro da Educação
Eurico Brilhante Dias disse, em seguida, que Fernando Alexandre “ficará com o cognome de Fernando, o mal interpretado” e referiu as “más interpretações” do passado, como o número de alunos sem professor, as alegadas pressões para a admissão de estudantes no curso de Medicina ou a retirada de conteúdos de educação sexual dos programas da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.
“E agora voltou a ser mal interpretado quando quis confundir baixos rendimentos com degradação [das residências universitárias] e se enrolou numa explicação pouco concludente, mas que, apesar de tudo, reconhece que aquilo que de facto disse não o podia dizer”, apontou, com ironia, o líder parlamentar.