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PS disponível para viabilizar retificativo ao OE limitado a “matérias de consenso”

PS disponível para viabilizar retificativo ao OE limitado a “matérias de consenso”

O Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, manifestou-se disponível para viabilizar um Orçamento retificativo limitado a “matérias de consenso” que garantam a valorização imediata de algumas carreiras da administração pública, dando o tom para o exercício de uma oposição que será forte, responsável e afirmativa.

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Em declarações aos jornalistas no Palácio de Belém, esta terça-feira, após a audiência com o Presidente da República, o líder socialista observou a existência de um consenso político alargado, “que extravasa aliás o próprio PS e a AD”, em torno da necessidade de valorizar as carreiras e as grelhas salariais de alguns grupos profissionais, como professores, forças de segurança, profissionais de saúde e oficiais de justiça, garantindo que o PS está disponível para encontrar com o futuro Governo “uma solução que permita que estes profissionais tenham a sua situação resolvida”.

“Tendo em conta que pode ser necessário alterar limites de despesa, nós estamos disponíveis para viabilizar um orçamento retificativo que esteja limitado às matérias de consenso”, declarou Pedro Nuno Santos, tendo ao seu lado o presidente do partido, Carlos César, e a dirigente nacional Alexandra Leitão.

“Eu próprio farei o contacto com o líder da coligação [da AD] para demonstrar esta disponibilidade do PS”, acrescentou, referindo, nesse sentido, a indicação de dois nomes por parte dos socialistas, “que possam, no prazo de 30 dias, construir um acordo” que seja efetivo ainda antes do início do verão.

Decidir a localização do aeroporto

Pedro Nuno Santos manifestou ainda a disponibilidade do PS para participar “na decisão da futura localização do aeroporto” de Lisboa, de forma a ultrapassar uma “indecisão de 50 anos” que é preciso “de uma vez por todas resolver”.

“Esta é a forma com que nós trabalharemos daqui para a frente. Nós seremos oposição e uma oposição responsável”, reiterou.

Matéria distinta, como também vincou, seria esperar que coubesse ao PS o ónus de viabilizar um Orçamento do Estado apresentado pelo Governo da AD.

“Um Orçamento geral do Estado é uma declinação anual de um programa eleitoral. Os programas eleitorais são muito diferentes. O próprio líder da AD disse que a distância do programa do PS para com a AD é tanta que não se via a viabilizar um Governo do PS”, lembrou, acrescentando que o mesmo entendimento é recíproco por parte do PS.

“Por isso digo que é praticamente impossível”, reforçou o Secretário-Geral socialista, sublinhando que, em nome da “qualidade da democracia”, cabe ao PS “liderar a oposição” e afirmar o seu projeto para o país.

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