PS discute no Algarve turismo, inovação e orçamentos do futuro
Em declarações aos jornalistas, o presidente do Grupo Parlamentar do PS explicou: “É diferente a tarefa de um ministro das Finanças em 2020 quando estiver a fazer pela primeira vez um Orçamento com superavit ou, pelo menos, um Orçamento equilibrado. É uma tarefa facilitada, por um lado, mas exigente do ponto de vista das escolhas para que esse caminho seja consolidado e para que o país possa entrar num novo ciclo orçamental e também, por via disso, num novo ciclo económico e social”.
O líder parlamentar socialista disse que, para além de uma reflexão sobre o estado do país, os deputados vão desenvolver “um programa de visitas de contacto com os 16 concelhos da região do Algarve”, que vão permitir “reconhecer e atualizar” o conhecimento sobre a realidade económica e social desta região.
“O Algarve é uma região com alguma particularidade no contexto nacional. É, desde logo, a região turística por excelência e, por isso, é um pouco o espelho e uma montra do país no exterior”, declarou.
Carlos César apontou também que o Algarve “é uma região que, há pelo menos três anos, cresce claramente acima da média nacional e da média europeia, e é a região com a menor taxa de desemprego”. No entanto, também “tem problemas, insuficiências, bloqueios e é muito importante nós termos a nossa atenção centrada no que ainda falta fazer”, asseverou.
País com muitos sucessos
Portugal “é um país com muitos sucessos, com muitos aspetos positivos em múltiplas áreas, mas é importante que aqueles que, apoiando o Governo – como é o nosso caso –, se sintam inconformados com os níveis que vamos alcançando”, defendeu Carlos César. E acrescentou: “Se não o conseguirmos, estaremos justamente a recuar e a bloquear uma ambição que é legítima e que os partidos que estão no Governo também têm que ter. E é nesse sentido que estamos a trabalhar”.
Os debates na especialidade da próxima semana sobre o Orçamento do Estado para 2019 também estarão em discussão no Algarve. “Estamos confiantes que estas dominantes da política orçamental para o próximo ano, que estão sobretudo centradas no reforço do investimento em áreas que consideramos estratégicas – da educação, da saúde, da inovação, da ciência, da cultura, da habitação – constituam também um início de um novo ciclo”, disse.