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PS discorda de Cavaco Silva mas irá respeitar decisão no plano institucional

PS discorda de Cavaco Silva mas irá respeitar decisão no plano institucional

O PS reafirma que, com a decisão do Presidente da República de não convocar eleições antecipadas, “vai ficar tudo na mesma”, discordando politicamente da opção tomada, embora garanta que a vai respeitar no “plano institucional”.

Alberto Martins afirmou que a aprovação de uma moção de confiança na Assembleia da República, como anunciou Cavaco Silva que o Governo irá propor, “não substitui” a solução pretendida pelo partido que era a de eleições antecipadas, nem substitui a “legitimidade democrática” advinda do ato eleitoral, do qual sairia um “Governo refrescado”.

O dirigente socialista apontou ainda que continuar a “insistir” nas políticas prosseguidas pelo atual Governo “é continuar a empobrecer o país”, pelo que Portugal “precisa de um novo rumo”.

“Não é novidade para os portugueses que o PS discorda politicamente da decisão do Presidente da República, mas respeita essa decisão no plano institucional. Com essa decisão vai ficar tudo na mesma”, apontou.

Para o PS, a “solução” para a “grave crise política aberta pelas demissões” de Vítor Gaspar e de Paulo Portas “devia ser devolver a palavra aos portugueses com a possibilidade de eleições”.

Alberto Martins garantiu que o PS “tem propostas e soluções para os graves problemas nacionais”, como tem dado a conhecer.

“Continuaremos a trabalhar para que as nossas propostas sejam aprovadas de modo a garantir financiamento às pequenas e médias empresas, de modo a colocar a economia em crescimento, criar emprego e, desse modo, equilibrar as contas públicas de forma sustentada”, assegurou.