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PS destaca resposta eficiente no combate aos incêndios

PS destaca resposta eficiente no combate aos incêndios

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Ricardo Pinheiro destacou hoje, no Parlamento, a resposta acertada do Governo no combate aos incêndios deste verão, apesar de haver aspetos a melhorar, e elogiou a “presença permanente” do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, no terreno.

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Ricardo Pinheiro

“O Governo respondeu de forma efetiva”, vincou o socialista que intervinha durante uma interpelação ao Governo, requerida pelo Chega, sobre o combate aos incêndios. E enumerou alguns exemplos: “Mais 13 mil operacionais, mais três mil equipas, mais 2.800 viaturas, um acréscimo de 177 equipas de intervenção permanente face a 2021”.

Lembrando que também o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas foi reforçado com 40 bombeiros sapadores florestais, Ricardo Pinheiro sublinhou que “o dispositivo de combate a incêndios não só foi eficiente, como respondeu”.

O parlamentar deixou um elogio à “forma como o espírito de autarca do ministro da Administração Interna” encarou o combate aos incêndios. Para o coordenador dos deputados socialistas na Comissão de Ambiente e Energia, “uma das grandes melhorias” foi a “presença permanente do ministro da Administração Interna e da sua equipa” no terreno.

O vice-presidente da bancada do PS fez notar que a “situação extrema” do impacto das alterações climáticas implica uma resposta rápida “em matéria de ordenamento e prevenção”: “A situação é grave, não pode ser desvalorizada, vai agravar-se nos próximos anos. Temos obrigação de preparar o país”.

Neste ponto, Ricardo Pinheiro revelou que o Grupo Parlamentar do PS defende que “a onda de calor que entra pela Península Ibérica, no Sul de Portugal e Espanha”, precisa de ser combatida por “um plano de reflorestação”.

São necessários ainda “mais meios aéreos, mais meios terrestres e mais meios humanos”, indicou.

No final da sua intervenção, Ricardo Pinheiro disse esperar que o “trabalho que está a ser projetado em matéria de prevenção” esteja pronto “dentro de dez anos” e assinalou que, “como em tudo, fazer prevenção demora tempo”.

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