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PS despediu-se do seu presidente honorário

PS despediu-se do seu presidente honorário

António de Almeida Santos recebeu hoje uma última e sentida homenagem. Foram muitos os atuais e antigos dirigentes, fundadores e figuras históricas do PS, funcionários, colaboradores e militantes socialistas, que se associaram a um último adeus ao presidente honorário, acompanhando com um sentido aplauso a passagem do cortejo fúnebre pela sede nacional do partido, no Largo do Rato.
PS despediu-se do seu presidente honorário

O cortejo saiu ao início da tarde da Basílica da Estrela, onde a urna esteve em câmara ardente com guarda de honra desde o final da tarde de ontem, na presença de centenas de pessoas e personalidades dos mais diversos quadrantes da vida política e cívica nacional.

O percurso seguiu para o Parlamento, onde o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, deputados de todos os grupos parlamentares, funcionários e colaboradores se associaram à homenagem ao antigo presidente da Assembleia da República, aplaudindo a sua passagem em frente à escadaria principal do Palácio de São Bento.

Depois de passar em frente à sede nacional do PS, o cortejo seguiu para o cemitério do Alto de São João, onde se realizaram as últimas cerimónias fúnebres, que foram acompanhadas por dois momentos musicais, a “Valsa para o tempo que passou”, de António Portugal, interpretada pelos Alma de Coimbra, e ainda “Ré menor”, da autoria do próprio Almeida Santos, cantado pela associação dos antigos estudantes de Coimbra.

Até sempre, Presidente.

António Costa homenageia Almeida Santos em Cabo Verde

Ausente do país em Cabo Verde, onde cumpre visita oficial, o primeiro-ministro e Secretário-geral do PS prestou hoje homenagem a António Almeida Santos, no município do Tarrafal, ilha de Santiago.

Em dia feriado nacional em Cabo Verde, dedicado aos “heróis da Nação”, António Costa e o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, invocaram o contributo do antigo presidente da Assembleia da República no processo de descolonização, após o 25 de Abril, quando desempenhou as funções de ministro da Coordenação Interterritorial.

“Estamos perante um momento de tristeza partilhada por todos e a melhor forma de rendermos homenagem ao combate e luta que nos legou António de Almeida Santos é prosseguirmos este novo ciclo histórico de cooperação que se abriu há 40 anos quando se firmaram os acordos pela independência, designadamente de Cabo Verde”, afirmou ontem o chefe do Governo e líder socialista, ao evocar a memória do presidente honorário do PS.