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PS defenderá a salvaguarda do interesse do Estado e dos contribuintes

PS defenderá a salvaguarda do interesse do Estado e dos contribuintes

O deputado socialista João Galamba afirmou ontem, no Parlamento, que o PS não tem nenhuma posição dogmática pela venda ou pela nacionalização do Novo Banco que não seja a solução que melhor salvaguarde o interesse do país e dos contribuintes portugueses.
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“A posição de princípio do PS é a salvaguarda do interesse patrimonial do Estado e do interesse dos contribuintes. Faremos aquilo que for melhor em relação ao Novo Banco, dependendo das propostas, do comprador e do que este proponha fazer com o banco”, garantiu o deputado socialista, no debate de atualidade agendado sobre a situação do Novo Banco.

Na sua intervenção, João Galamba considerou como “muito estranha” a posição dos partidos da direita, nomeadamente a que foi enunciada pelo líder parlamentar do PSD, de querer vender o banco a qualquer preço, independentemente das condições, e de rejeitar em absoluto uma solução negocial alternativa que possa melhor defender os interesses do Estado.

“Se eu disser a um comprador que não tenho alternativa, não é de certeza bom para o vendedor, mas é ótimo para o comprador”, enfatizou, dizendo estranhar também as declarações de Maria Luís Albuquerque, em setembro de 2015, quando a anterior ministra das Finanças afirmou “que se devia vender o mais rapidamente possível porque esperar por melhores tempos para vender não seria o melhor negócio”.

João Galamba reiterou que o PS quer conduzir o processo da forma que melhor salvaguarde os interesses do Estado e dos contribuintes portugueses, resolvendo mais um problema legado pelo anterior Governo PSD/CDS, lembrando a garantia que este deixara ao país de que o processo do Novo Banco teria um enorme sucesso e que não haveria um cêntimo de custo para os contribuintes.

“Desde que este Governo tomou posse estamos a resolver problemas no sector financeiro que os senhores, ou não resolveram ou agravaram. Estamos a fazer aquilo que não fizeram e a resolver os problemas que deixaram”, concluiu o deputado socialista.