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PS defende trabalho de proximidade das forças de segurança com os cidadãos e as comunidades

PS defende trabalho de proximidade das forças de segurança com os cidadãos e as comunidades

Pedro Nuno Santos garantiu hoje, na sede nacional do Largo do Rato, em Lisboa, que o Partido Socialista está focado na construção de uma sociedade mais segura, tendo trabalhado sempre no sentido de encontrar e de colocar em prática “as melhores respostas” para os problemas das pessoas, no quadro de um “compromisso sério com a integração e a inclusão de comunidades”, que é urgente e necessário.

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Ao culminar três dias de deslocações e contactos com residentes nos bairros da periferia de Lisboa, primeiro, e com representantes sindicais das polícias, depois, o Secretário-Geral do PS falou aos jornalistas presentes na sede nacional do partido, salientando a importância de propiciar, no terreno, o desenvolvimento de um trabalho conjunto e de proximidade entre forças de segurança e cidadãos.

O líder socialista sustentou, na conferência de imprensa, que “as sociedades mais seguras são as sociedades mais coesas e com menor desigualdade social”.

E, neste sentido, defendeu que Portugal precisa de estabelecer “um compromisso sério com a integração e inclusão de comunidades que, na realidade, em grande parte, se sentem abandonadas pelo poder político”.

“Queremos assegurar uma proximidade entre a polícia e as comunidades”, enfatizou Pedro Nuno Santos, lembrando que os socialistas não querem “que quem vive nos bairros da Área Metropolitana de Lisboa olhe para a Polícia de Segurança Pública como adversária”.

Ao referir que a polícia “trabalha com a comunidade”, com ela criando “uma relação de proximidade que é boa para a população, mas que também é boa para o trabalho que a PSP desenvolve”, o Secretário-Geral manifestou o seu apoio ao tipo de policiamento concretizado no projeto “Gira no Bairro” – uma esquadra aberta à comunidade”, iniciativa da Associação Mundos de Papel, que conheceu ontem em pormenor, na visita à esquadra de Caxias.

A propósito, reforçou que o “Gira no Bairro” é um bom exemplo de “caminho para termos uma polícia mais capaz de conseguir dar resposta aos fenómenos de criminalidade”.

Combate à extrema-direita faz-se com a resolução dos problemas das pessoas

Depois, a ser questionado sobre a demissão do presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou ter tido conhecimento, ontem, da decisão de Ricardo Leão, clarificando que este afastamento resulta de uma “reflexão pessoal” do autarca socialista de Loures, na sequência de “um momento menos bom”.

Ainda que tenha considerado “erradas” as declarações de Ricardo Leão sobre despejos de habitações municipais, Pedro Nuno Santos afastou, porém, qualquer possibilidade de fazer “julgamentos em praça pública de eleitos pelo PS”.

Indicou, todavia, ter sido muito claro nas declarações que fizera, na passada segunda-feira, sobre os valores e os princípios do PS nesta matéria.

“Todos os eleitos do PS estão comprometidos com a lei, com a Constituição, com o objetivo da reinserção social e com os princípios do humanismo, do respeito pelo outro e da empatia”, insistiu.

A terminar, o líder do PS referiu-se a “um conjunto de outras reflexões” importantes e que é preciso fazer face aos desafios que se perfilam no panorama político atual do país.

“O combate à extrema-direita deve fazer-se com a resolução dos problemas concretos de muitos portugueses”, concluiu.

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