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PS defende salvaguarda da qualidade dos CTT e pelo menos uma estação em cada concelho

PS defende salvaguarda da qualidade dos CTT e pelo menos uma estação em cada concelho

O Grupo Parlamentar do PS entregou no Parlamento um projeto de resolução que recomenda ao Governo que salvaguarde a qualidade do serviço público postal universal e assegure que todos os concelhos tenham pelo menos uma estação de correios, reabrindo as que foram encerradas nos concelhos ficaram sem nenhuma.
PS denuncia impacto negativo da privatização dos CTT

Na iniciativa, que tem como primeiros subscritores o vice-presidente da bancada socialista para a área da economia, Carlos Pereira, e o coordenador dos deputados do PS na respetiva comissão, Hugo Costa, os parlamentares do PS defendem que “os CTT são uma referência de soberania e de integração, sendo um elemento central dos serviços públicos que um país deve conceder aos seus cidadãos”. E lembram que, enquanto estiveram sob gestão pública, sempre tiveram “resultados muito relevantes, quer na perspetiva económica quer na ótica do serviço, funcionando sempre como um instrumento de coesão social e territorial”.

“Com a decisão do Governo PSD/CDS de privatização dos CTT e de entrega das responsabilidades públicas a privados de forma imponderada e lesiva dos interesses dos portugueses, assistimos a uma preocupante degradação do serviço prestado, ao encerramento de estações por todo o país e à diminuição do número de trabalhadores”, recordam também os deputados socialistas.

Foi esta preocupação que levou o “regulador a emanar um conjunto de requisitos para o cumprimento cabal do contrato de concessão do serviço postal universal”, e o Executivo do PS “a exigir requisitos mínimos para a prossecução do contrato de concessão, nomeadamente exigindo a existência de pelo menos uma estação de correio em todos os concelhos do país”.

Para os deputados socialistas, esta “interação entre concedente e concessionária”, que levou o novo presidente da Comissão Executiva dos CTT a “garantir que a empresa não iria encerrar mais estações e que as iria reabrir nos concelhos que ficaram privados de qualquer estação”, foi encarada pelo Grupo Parlamentar do PS “como uma nova fase do relacionamento entre os CTT e o povo português”.

No entanto, é indispensável salvaguardar que a prestação do serviço postal universal continua no caminho de revalorização.

Nesse sentido, não esquecendo que no final de 2020 terminará a concessão deste serviço, cabe “ao Governo garantir que, seja qual for o modelo a implementar, os CTT têm capacidade de assegurar a qualidade do serviço público universal e as populações são respeitadas na concretização deste serviço de proximidade”, defendem.