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PS defende que “mais do que nunca” é preciso atribuir apoios às empresas e ao emprego na Região

PS defende que “mais do que nunca” é preciso atribuir apoios às empresas e ao emprego na Região

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista da Madeira defendeu, esta terça-feira, a urgência de atribuir apoios efetivos às empresas e à manutenção dos postos de trabalho na Região, manifestando apreensão em relação à situação de agravamento da pandemia que se vive no Reino Unido e ao seu impacto no setor do turismo, como o encerramento das ligações aéreas.
PS defende que “mais do que nunca” é preciso atribuir apoios às empresas e ao emprego na Região

Esta situação “acaba por ser uma machadada muito grande no setor do turismo, que, como sabemos, representa mais de um quarto de toda a atividade económica aqui na Região Autónoma da Madeira”, afirmou, em conferência de imprensa, o deputado Sérgio Gonçalves, dando conta das dificuldades por que estão a passar as unidades hoteleiras e muitas empresas que dependem do setor.

O parlamentar lembrou que, desde o início da pandemia, o PS tem vindo a defender medidas de apoio às empresas – algumas específicas para o setor do turismo – que, de alguma forma, majorassem os apoios para quem depende desta atividade. “Entendemos que, neste momento, mais do que nunca, é necessário de facto atribuir esses apoios às empresas, à manutenção de postos de trabalho, de forma a evitar uma escalada quer de falências, quer de desemprego”, frisou.

De acordo com Sérgio Gonçalves, o Governo Regional tem todos os meios para dar este apoio, tendo referido que o executivo madeirense recorreu ao endividamento que pretendia, até em valor superior ao que inicialmente tinha sido reivindicado, teve as moratórias relativamente ao Plano de Ajustamento Económico e Financeiro e tem o maior orçamento de sempre aprovado – ao qual o PS não se opôs, precisamente por ter noção do momento complicado que se vive e por ser necessário dar todas as condições a quem governa para poder implementar as medidas mais corretas.

Como tal, o deputado socialista sublinhou que, “neste momento, é efetivamente necessário injetar dinheiro na economia, para que as empresas possam sobreviver perante mais este fator adverso”.