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PS defende eleições autárquicas a 28 de setembro

PS defende eleições autárquicas a 28 de setembro

O líder parlamentar do PS, Pedro Delgado Alves, defendeu que as eleições autárquicas deveriam realizar-se a 28 de setembro deste ano.

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No final de uma reunião com o Governo, a pedido deste, o Partido Socialista transmitiu aquela que “é, tradicionalmente, a sua posição quanto ao momento para a realização das autárquicas” – final do mês de setembro, avançou Pedro Delgado Alves.

A realizarem-se nesta data, permitem “aos órgãos das autarquias locais iniciar os seus processos de instalação e de preparação dos orçamentos para os anos seguintes”, explicou.

“A data de 28 de setembro foi aquela que transmitimos como sendo a que nos parece ser a mais adequada, por estar em linha com o momento usual da realização das eleições autárquicas, mas também por esta razão substantiva, ou seja, os executivos podem ser instalados durante o mês de outubro como é habitual e podem também iniciar os processos da preparação da gestão orçamental do próprio município”, clarificou o presidente da bancada socialista.

Governo tem de garantir que não há impactos negativos no Estado social

Questionado pela comunicação social, Pedro Delgado Alves comentou o aumento do orçamento da Defesa e sublinhou que “há um consenso alargado quanto à necessidade de investir em defesa”.

“O Partido Socialista, reconhecendo a situação internacional difícil, reconhecendo a necessidade dos Estados de reforçar o seu compromisso, tem disponibilidade e abertura para fazer essa discussão, mas as próprias instituições europeias reconhecem a necessidade de flexibilização de algumas regras orçamentais para garantir que esses impactos potencialmente mais negativos no funcionamento do Estado social não se registarão”, apontou.

O Grupo Parlamentar do PS espera que o Governo “seja capaz de cumprir esse objetivo e, portanto, não sacrificar elementos fundamentais para a vida quotidiana das pessoas em prol de um objetivo que também é importante”.

Relatório da IGAS revela uma falha objetiva

Questionado sobre a notícia de que o relatório da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) confirma pelo menos uma morte na mesma altura da greve dos técnicos do INEM, Pedro Delgado Alves defendeu que “é revelador de uma falha objetiva”.

Admitindo que terá de analisar com cuidado o relatório, o líder parlamentar do PS frisou que este aspeto “não pode ser omitido nem escamoteado”. “Não nos parece que possa passar-se pelo tema sem qualquer consequência, seja no plano político, seja no plano administrativo”, disse.

Pedro Delgado Alves estranhou mesmo “que o Governo não tenha dito nada até ao momento quando tem ao seu dispor uma prestação de contas acrescida”.

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