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PS defende apoios sociais para acompanhar medidas restritivas na Região

PS defende apoios sociais para acompanhar medidas restritivas na Região

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista da Madeira defendeu, esta segunda-feira, que o Governo Regional deveria planear de forma mais eficiente o anúncio de medidas restritivas, fazendo-as acompanhar, em paralelo, por medidas compensatórias de apoios sociais que visem as atividades profissionais mais afetadas.
PS defende apoios sociais para acompanhar medidas restritivas na Região

Para o deputado e presidente do PS Madeira, Paulo Cafôfo, “é importante que as medidas restritivas que inibam a correta atividade comercial sejam anunciadas em paralelo com medidas compensatórias de apoio social que sirvam para compensar as pessoas afetadas pela quebra de rendimentos resultantes da decisão do Governo Regional”.

“O anúncio de medidas restritivas devia de ser feito com melhor planeamento, porque como sabemos, estas decisões do Governo Regional têm um efeito direto na vida das pessoas e na vida das empresas”, frisou o líder dos socialistas madeirenses, em conferência de imprensa na Assembleia Legislativa da Madeira

O presidente do PS Madeira discorda também da postura assumida pelo Governo Regional em isolar-se na tomada de decisão, fechando as portas aos contributos dos parceiros sociais e oposição.

“Quer aqui dizer que o PS Madeira está totalmente disponível para apoiar as decisões necessárias para a proteção da população e que tenham em vista o diminuir dos contágios”, mas para isso “precisamos de ter da parte do Governo Regional a abertura para dialogar com os partidos da oposição, a bem da população madeirense e do enobrecimento das instituições regionais”, aponta Paulo Cafôfo.

Lembrando mesmo que “a nível nacional, o primeiro ministro convocou de emergência a concertação social e os partidos políticos com assento parlamentar para tomar novas medidas, portanto, vai ouvi-los antes de tomar qualquer decisão”, o líder do PS Madeira expressou ainda que vê com grande preocupação o evoluir da situação pandémica.

Paulo Cafôfo também criticou a estratégia de comunicação do Governo Regional para com a população, enfatizando que estes estão mais preocupados na propaganda política, em vez de apostar numa comunicação pedagógica, de apelo à proteção individual de cada cidadão.

“Arranjar culpados ou ameaçar não é a forma de lidar com a instabilidade que as pessoas têm nas suas vidas”, sublinhou.

Paulo Cafôfo expressou ainda que “não compreendemos porque não são retomadas as conferências de imprensa que eram habituais no início da pandemia, quando tínhamos um número muito residual de casos”.

“E agora, nesta situação gravosa, deixaram de existir essas comunicações, até porque quanto mais informação esclarecida tiver a população, mas fácil será as pessoas entenderem o porquê de determinadas restrições e poderem acatar de uma forma mais responsável”, acrescentou.