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PS defende "acordo de cavalheiros" na presidência da ANMP

PS defende "acordo de cavalheiros" na presidência da ANMP

O PS recusa romper o acordo para a escolha do presidente da Associação dos Municípios Portugueses: “Não deve haver qualquer ruptura na ANMP, porque isso seria matar a instituição. Qualquer alteração nas regras que têm sido praticadas nos últimos 35 anos deverá passar por um acordo entre todas as forças políticas representadas na ANMP”, defendeu o presidente dos autarcas socialistas, Rui Solheiro.

Apesar de os socialistas terem sido o partido com mais votos e mais mandatos autárquicos a nível nacional na sequência das eleições de 11 deste mês, Rui Solheiro colocou, em entrevista à agência Lusa, algumas reservas a uma eventual mudança no sistema de indicação do presidente da ANMP, que tem pertencido sempre ao partido com maior número de câmaras, independentemente de este ter maioria absoluta de autárquicas.

“Desde a fundação da ANMP, a prática da escolha do seu presidente baseia-se num acordo de cavalheiros, que tem sido sempre respeitado. O presidente da ANMP é indicado pelo partido com maior número de câmaras”, esclareceu, sublinhando que o PS “não tem qualquer posição no sentido de alterar este acordo de cavalheiros”, embora admita que “se possa renegociar o princípio”.

“Mas a minha opinião é que a ANMP deve manter-se unida, tomando posições por consenso e caracterizando-se como uma instituição que não se identifica com cores partidárias”, concluiu, frisando que o PS “não tem qualquer decisão assumida nem a favor da manutenção nem a favor da renegociação do acordo de cavalheiros”, que funciona para a nomeação do presidente da ANMP.