Em conferência de imprensa, o parlamentar sublinhou que este é um Orçamento do Estado que “traz muitos milhões de euros para a Madeira e que contribui, de forma muito significativa, para o bem-estar dos madeirenses”. Como referiu, não só o texto inicial era já proveitoso, como foram aprovadas muitas propostas de alteração, algumas do PS – que são muito relevantes – e algumas do PSD Madeira.
“Sem o PS e sem o contributo do PS, nenhuma destas propostas seria aprovada”, frisou Carlos Pereira, classificando este facto como o cumprimento do compromisso, assumido pela candidatura do PS, de que era muito importante “construir soluções para os madeirenses, independentemente das guerrilhas partidárias e políticas”.
“Independentemente das guerras que possam eventualmente surgir do ponto de vista partidário, das guerras de alecrim e manjerona que muitas vezes ouvimos por aí, o que nos interessa verdadeiramente é o interesse dos madeirenses e da Madeira”, assegurou o parlamentar, garantindo que o PS irá prosseguir esta estratégia.
O deputado salientou ainda os bons resultados obtidos já no passado, apontando como exemplo a aprovação do cofinanciamento do novo Hospital. “Nunca no plano da Assembleia da República e do Governo da República um projeto desta natureza tinha sido aprovado. Muitas outras iniciativas foram aprovadas e isto quer dizer que este é o caminho certo, que ajuda e resolve os problemas da Madeira”, rematou.
Maturidade democrática e postura de diálogo
Também o líder do PS/Madeira, Sérgio Gonçalves, destacara já que este é um bom Orçamento para Portugal e para a Região, ainda melhor, como detalhou, “em virtude das propostas de alteração” que foram apresentadas pelos socialistas madeirenses.
Sérgio Gonçalves realçou, em particular, a proposta que permite integrar os territórios do norte da Madeira e o Porto Santo na lista de territórios de baixa densidade, e a prorrogação do prazo para a emissão de licenças do CINM até 31 de dezembro de 2023.
O presidente do PS/Madeira enalteceu, ainda, a “demonstração de grande maturidade democrática e de uma postura de diálogo e cooperação do PS, aprovando também de outras forças políticas na Assembleia da República, numa postura completamente diferente daquilo a que assistimos na Região”.