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PS critica encenação eleitoral e recusa política de cortes

PS critica encenação eleitoral e recusa política de cortes

A propósito da reunião convocada por Paulo Portas para hoje, com todos os partidos com assento parlamentar, o Partido Socialista considera a proposta do Executivo sobre a reforma do Estado uma “encenação” e reafirma estar sempre disponível para um “debate político e público, ao nível das comissões parlamentares”.

Depois de reunir com o vice-primeiro-ministro, o líder parlamentar do PS considera que esta reunião está “desfasada no tempo”, uma vez que é “um processo de encenação” em altura de eleições.

“Estamos disponíveis, como sempre estivemos, para um debate político e público, ao nível das comissões parlamentares, sectorialmente, de acordo com as competências de cada comissão”, assegurou Alberto Martins.

O PS diz “não a mais cortes, à redução de salários e de pensões e à desagregação social. Isso é inaceitável. Esta política não nos interessa. Deste encontro sai um conjunto de posições da nossa parte de disponibilidade para discutir sectorialmente as diversas reformas das administrações públicas no âmbito da Assembleia da República e das respetivas comissões parlamentares”, afirmou.

Alberto Martins lembrou que há mais de um ano que o Partido Socialista propôs ao Governo “uma nova metodologia para a reforma do Estado, que tomasse em linha de conta um conjunto de estudos e análises, com levantamentos sectoriais das diferentes dimensões da reforma das administrações públicas”. No entanto, explica, foi dito que “a nossa metodologia atrasaria esse debate, razão pela qual, agora, estamos perante uma inconsistência total por parte do Governo. Esta proposta está por isso desfasada no tempo, está desfasada até no calendário político e é uma encenação em grande medida eleitoral”.