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PS considera plano de desconfinamento prudente, responsável e sem estigmas II

PS considera plano de desconfinamento prudente, responsável e sem estigmas II

O Secretário-geral adjunto do PS considerou o plano de desconfinamento social preparado pelo Governo como “prudente, responsável e sem estigmas” de ordem etária ou geográfica.
PS considera plano de desconfinamento prudente, responsável e sem estigmas II

“A proposta do Governo é prudente, responsável e sem estigmas de qualquer natureza, seja de idades, de territórios ou de ordem social. Depois desta decisão, que será anunciada pelo Governo, coloca-se uma questão de responsabilidade que tem de ser assumida por cada um de nós”, afirmou José Luís Carneiro, após a reunião com o primeiro-ministro, na quarta-feira, onde esteve acompanhado pela líder parlamentar, Ana Catarina Mendes, e pelo dirigente socialista Porfírio Silva.

O primeiro-ministro e líder socialista, António Costa, anunciou esta quinta-feira, após reunião do Conselho de Ministros, o plano do Governo para o levantamento gradual das restrições à atividade social e económica, num calendário faseado até ao próximo dia 1 de junho, com as primeiras medidas a entrarem em vigor já na segunda-feira.

Na semana passada, o primeiro-ministro adiantou que o plano de “desconfinamento” será adotado em três fases, a primeira já a partir de 4 de maio, em que poderão reabrir pequenos estabelecimentos comerciais de bairro.

Antes da segunda e terceira fases, respetivamente em 18 de maio e 1 de junho, o líder do Governo garantiu que será sempre feita uma avaliação sobre o impacto das medidas de abertura da atividade. Neste ponto, António Costa já fez saber que o Executivo “não hesitará em dar passos atrás” na estratégia de desconfinamento, caso o país registe um aumento de infetados que seja ameaçador para a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde.

O primeiro-ministro tem também insistido que a progressiva abertura da atividade económica e social terá de continuar a ser acompanhada pelo cumprimento do distanciamento social e por normas de higienização.

No encontro de ontem com o líder do Executivo, o Secretário-geral adjunto do PS manifestou ainda o apoio do Partido à intenção do Governo de substituir o estado de emergência, que termina à meia-noite de 2 de maio, pela declaração de calamidade por causa da Covid-19.

O dirigente socialista acrescentou que a progressividade que será adotada no levantamento das restrições “implica naturalmente uma atitude de responsabilidade individual e, simultaneamente, nas comunidades locais (municípios, freguesias, organizações não governamentais)”.

José Luís Carneiro lembrou que estas comunidades “têm de ter capacidade para enquadrarem, informarem e apoiarem aqueles que, por falta de recursos, possuem maiores dificuldades em acompanhar as exigências que são colocadas nesta transição gradual, tendo em vista uma certa normalidade da nossa vida”.