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PS considera inqualificável ataque feito pelo Governo à RTP

PS considera inqualificável ataque feito pelo Governo à RTP

A deputada do PS Mara Lagriminha repudiou as declarações do primeiro-ministro na apresentação do plano do Governo para os media, uma vez que “não respeitam a liberdade de imprensa, nem o trabalho dos jornalistas”, e anunciou que o Partido Socialista vai chamar ao Parlamento o ministro dos Assuntos Parlamentares, os órgãos da RTP e o sindicato dos jornalistas.

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A coordenadora dos socialistas na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto vincou, em declarações à comunicação social, esta terça-feira, que o PS não se revê nas declarações de Luís Montenegro, repudiando-as “por inteiro”, e sustentou a importância de termos “jornalistas independentes, livres e que tenham a intranquilidade necessária para poder prosseguir o seu trabalho e assegurar o pluralismo democrático”.

“Não podemos deixar de assinalar, em 50 anos de democracia, o ataque que foi feito à RTP”, destacou Mara Lagriminha, considerando-o “inqualificável”. O plano de ação para a comunicação social propõe, entre várias medidas, a eliminação gradual da publicidade comercial na RTP até 2027.

Assim, o Partido Socialista vai chamar ao Parlamento o ministro dos Assuntos Parlamentares e o conselho de administração da RTP, o conselho geral independente, o conselho de opinião, a comissão de trabalhadores, e ainda o sindicato dos jornalistas, “que também já se pronunciou publicamente sobre a preocupação que tem para o impacto que esta medida terá a longo prazo nos seus trabalhadores”, anunciou.

A deputada do PS explicou que, por um lado, o plano “serve para castrar a prestação do serviço público que a RTP deve prestar no nosso país” e, por outro, “depaupera o financiamento, retirando as receitas de publicidade sem deixar claro como é que poderá compensar essas receitas”.

Estas medidas deixam os socialistas “inquietos”, admitiu Mara Lagriminha, que criticou a “visão da direita portuguesa”, que já tentou implementar no passado e “só pode caminhar para a privatização do serviço público de televisão”.

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