A socialista, que falava durante o período de declarações políticas, asseverou que “Portugal dobrou o Cabo das Tormentas no que respeita a esta pandemia”, sem nunca esquecer que “nada está garantido”. “Mas hoje estamos melhor preparados para a enfrentar”, disse.
Hortense Martins frisou que com a vacina chegou a “esperança para evitar as mortes e conseguirmos retomar progressivamente as nossas vidas, mesmo que ainda com uma ‘nova normalidade’”. “Neste momento, Portugal está no processo de desconfinamento controlado e responsável, tendo já recebido alguns turistas vindos do Reino Unido”, exemplificou a parlamentar, que referiu que “o mundo também foi capaz de fazer da luta contra a Covid-19 uma prioridade, reforçando muito os investimentos na ciência ao serviço da saúde, da economia e das pessoas”.
“Portugal conseguiu obter vacinas ainda em dezembro, em resultado da negociação feita via Comissão Europeia, de forma a evitar a competição entre os países e assegurar uma distribuição equitativa de acordo com as suas populações”, congratulou-se.
A vice-presidente da bancada socialista apontou que a vacinação foi “estabelecida como prioridade” em Portugal “com vista a salvar vidas” e deixou uma garantia: “Vacina chegada teria de ser vacina administrada, dissemos, e é isso que está a acontecer. Portugal recebeu, até ao início de maio, cinco milhões de vacinas, estando previstas mais 2,12 milhões durante este mês”.
Assim, Hortense Martins destacou a “enorme qualidade do Plano de Vacinação Português e a experiência dos nossos profissionais de saúde, fulcral, para este desafio que Portugal está a vencer”.
Já foram administradas 4,5 milhões de vacinas
A deputada do Partido Socialista defendeu que “Portugal fez bem ao priorizar a inoculação das pessoas que estão nas instituições, com grande impacto na redução da mortalidade”, e salientou que, “neste momento, já foram administradas mais de 4,5 milhões de vacinas”.
“É muito relevante termos conseguido diminuir muito a mortalidade, porque protegemos as pessoas idosas e mais frágeis, que neste momento já têm um nível de proteção bastante elevado”, saudou a socialista, que alargou os cumprimentos a “todos os envolvidos, desde os profissionais de saúde, à Task Force e à comissão técnica de vacinação, à DGS e às entidades de saúde e às Forças Armadas. Também o Governo e o Parlamento não têm poupado esforços para proteger os portugueses”.
Hortense Martins referiu-se depois ao auto agendamento da vacina, “que já tinha ultrapassado os 204 mil pedidos, mas esta semana, depois da abertura da inscrição a pessoas acima dos 55 anos, são mais de 500 mil adesões”.
Apesar de toda esta adesão estar a “dificultar a resposta, como é compreensível”, já que “só num dia foram mais de 25 mil inscrições”, para a vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS “tudo isto demonstra o sucesso do portal e que os portugueses querem mesmo a vacina o quanto antes. E esse é também o objetivo de todos nós”.
Por fim, Hortense Martins considerou “relevante” o desempenho das autarquias, “não só pela abertura de centros de vacinação, mas pelo seu papel de proximidade”.