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PS congratula-se com vitória da democracia e do apoio ao projeto europeu

PS congratula-se com vitória da democracia e do apoio ao projeto europeu

O Partido Socialista congratula-se com o resultado da segunda volta das eleições presidenciais francesas, uma vitória da democracia e da tolerância contra o populismo, o nacionalismo e a xenofobia.
PS congratula-se com vitória da democracia e do apoio ao projeto europeu

Este resultado eleitoral demonstra o apoio dos eleitores franceses ao projeto europeu e a renovação do compromisso da França com a União Europeia, com o Euro e com nosso projeto comum de paz, segurança, crescimento e emprego.

Perante a ameaça do populismo e de forças políticas que cultivam o medo e a intolerância, este resultado eleitoral é uma afirmação dos valores da liberdade, da democracia e de uma sociedade tolerante e inclusiva, fundamentais para o desenvolvimento da França e da União Europeia, que tem de ser aprofundada através de políticas que promovam a convergência e reduzam as desigualdades entre todos os cidadãos europeus.

Contar com a França no projeto de convergência

Também o primeiro-ministro e líder socialista, António Costa, que se encontra em visita oficial ao Qatar, felicitou já o novo Presidente francês, salientando que o programa de Emmanuel Macron está “muito alinhado” com o do Governo português em matéria europeia.

“A posição que tem apresentado em matéria de Europa aposta no reforço da sua componente social e, claramente, numa nova visão da zona euro como espaço de convergência económica. O programa é muito alinhado com as ideias que temos em matéria europeia”, defendeu o chefe do Governo português.

Em relação à derrota da candidata de extrema-direita na segunda volta das eleições presidenciais francesas, António Costa destacou ainda que a derrota de Marine Le Pen “foi seguramente um momento de alívio para toda a Europa”.

“Sabemos que vamos poder continuar a contar com a França como um país ativo no contexto europeu. Os votos que faço são os de maior sucesso ao Presidente Macron no seu mandato e que seja possível dar pleno cumprimento ao programa que apresentou, em particular no que respeita à visão sobre a Europa e, concretamente, sobre a necessidade de a zona euro ser de convergência e não de divergência de economias, como tem sido”, declarou.

O primeiro-ministro reforçou ainda a ideia de que a Europa tem de mudar rapidamente e que essa é a única forma de impedir a ascensão ao poder de movimentos nacionalistas, populistas e de extrema-direita.

“Esperamos que seja possível contar com a França para esse novo impulso para a convergência, algo que é essencial para salvar o euro e, por outro lado, se quisermos também evitar que a extrema-direita continue a crescer. Aqueles resultados de domingo em França, que, apesar de tudo conduziram a uma derrota, têm de retroceder, para que não se volte a passar por aflições”, sustentou António Costa.