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PS congratula-se com veto ao aumento das comparticipações para a ADSE

PS congratula-se com veto ao aumento das comparticipações para a ADSE

O Partido Socialista congratula-se com a decisão do Presidente da República de vetar a proposta do Governo que aumentava os descontos dos funcionários públicos, militares e forças de seguranças para os subsistemas de saúde respetivos.

“Se vetou esse diploma é porque considerou que estavam em causa valores de equidade, justiça e igualdade”, declarou no parlamento o líder da bancada socialista Alberto Martins

“O que nós vemos acontecer de forma gritante é que são os mais desfavorecidos e pobres que estão progressivamente a empobrecer. Já há setores da classe média a empobrecer. O país que temos hoje é de empobrecimento contínuo e o PSD o que nos diz? Que o país está melhor só que com esta contradição a roçar o ridículo – os portugueses estão bem piores e sentem o empobrecimento”, disse o líder parlamentar do PS.

No debate quinzenal de 31 de janeiro, António José Seguro tinha questionado o primeiro-ministro sobre o destino do montante resultante do aumento da contribuição da ADSE:

“Se parte dessa contribuição é destinada a outros fins, servirá para financiamento da atividade do Estado ou será exclusivamente dedicada ao financiamento da ADSE?” Perante a resposta negativa do primeiro-ministro, o Secretário-geral do PS contrapôs que se trata de uma afirmação contrária ao relatório da unidade técnica (UTAO) que diz que o excedente reverte para ministério das Finanças.

“O País tem o direito de saber. Se há excedente, porque é que aumentou a contribuição? Este aumento faz parte das medidas que querem compensar o chumbo do Constitucional. Reduzir a despesa à custa do rendimento e dos salários dos trabalhadores não está certo”, frisou.

O veto do Presidente da República vem, assim, ao encontro das preocupações levantadas pelo Partido Socialista.