PS congratula-se com Orçamento que reforça saúde e combate à pobreza
O Orçamento “é de continuidade das conquistas do que se fez na anterior legislatura e que foram suportadas no Parlamento pelo PS, pelo PCP, pelo BE e pelo PEV”, frisou.
Por isso, o Partido Socialista não vê razões, “visto que o Orçamento é de continuidade, para que surja alguma rutura do ponto de vista do que é a votação e a posição política de alguns partidos em relação ao Orçamento, porque este orçamento não traz um único retrocesso em relação às conquistas que foram feitas na última legislatura”.
João Paulo Correia salientou depois a “aposta inequívoca” do Governo no setor da saúde no próximo Orçamento do Estado, bem como o apoio à “emancipação dos jovens” e o combate à pobreza.
“O investimento que o Governo anunciou para 2020 para o Serviço Nacional de Saúde significa que vamos ter mais cirurgias, mais consultas, mais atendimentos, mais centros de saúde e mais unidades de saúde familiar. Isso é uma boa notícia para os portugueses”, reagiu o socialista, no Parlamento, em declarações aos jornalistas.
João Paulo Correia também referiu o combate à pobreza, que, ao longo dos últimos quatro anos, “foi feito com êxito” pelo Executivo do PS. “A pobreza desceu para a infância, para os idosos e, desse ponto de vista, sabemos que há ferramentas que são altamente eficazes no combate à pobreza”, tais como o complemento solidário para idosos, o abono de família e a prestação social de inclusão.
Para o deputado do PS, é “significativo que o Orçamento do Estado para 2020 preveja o aumento do abono de família para as crianças até aos seis anos”. É igualmente importante que a “terceira fase da prestação social de inclusão” seja paga no ano de 2020 a todas as pessoas com deficiência que dela beneficiam.
O vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista destacou ainda o aumento real das pensões, bem como o apoio à vida ativa dos jovens.
“O Orçamento do Estado para 2020 prevê que os jovens que ingressem no mercado de trabalho pela primeira vez, que concluam o ensino secundário, concluam o ensino profissional ou concluam o ensino superior, nos seus primeiros anos de ingresso no mercado de trabalho possam ver reduzida a taxa de IRS”, congratulou-se.
Ou seja, “o IRS irá descer para os jovens que ingressem no mercado de trabalho” e isto é “uma excelente notícia que dá apoio à emancipação dos jovens e dá também um sinal claro de que queremos que os jovens que terminem os seus estudos se fixem em Portugal e que ajudem a nossa economia a crescer e que ajudem a aumentar a população ativa”, assegurou.